Com investimento de R$ 254 milhões, Plano Aeroviário de Santa Catarina prevê voos comerciais em três aeroportos do Oeste e um na Serra catarinense

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Paesc foi entregue nesta segunda-feira (4) (Foto: Divulgação/Facisc)

O Plano Aeroviário de Santa Catarina (Paesc) foi entregue oficialmente pela Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF) ao governador Jorginho Mello, nesta segunda-feira (4/11), na sede da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc). O trabalho foi realizado pelo LabTrans, da UFSC, mesmo órgão que desenvolveu o Plano Aeroviário Nacional, para fortalecer as demandas das regiões menos atendidas do Estado. 

O documento define metas de desenvolvimento e planejamento da Rede Estadual de Aeroportos para curto, médio e longo prazos (até o ano de 2044), atualizando o último Paesc, feito em 1989. A estimativa é de que o governo estadual tenha que investir mais de R$ 254 milhões. 

“O Paesc indica metas de desenvolvimento e orientará os investimentos a serem feitos nos aeroportos”, comenta o senador e ex-secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Beto Martins.

Fazem parte do Paesc, 19 aeroportos públicos, classificados como Regional, Regional (pequeno porte), Metropolitano auxiliar, Turístico, Local e Complementar. O Governo de Santa Catarina pretende iniciar voos comerciais em Caçador, Joaçaba e São Miguel do Oeste, além de São Joaquim, na Serra, previsto no Paesc para voos turísticos.

Como estão classificados os aeroportos em SC:

  • Regionais: Caçador e Correia Pinto;
  • Regionais de pequeno porte: Joaçaba e São Miguel do Oeste;
  • Complementar: Dionísio Cerqueira;
  • Turístico: São Joaquim;
  • Locais: Blumenau, Concórdia, Curitibanos, Forquilhinha, Itapiranga, Lages, Lontras/Rio do Sul, Pinhalzinho, São Francisco do Sul, Rio Negrinho, Três Barras, Videira e Xanxerê;
Aeroporto de Jaguaruna está em processo de privatização (Foto: Divulgação/Secom)

Os aeroportos de Jaguaruna (em processo de privatização), Chapecó, Florianópolis, Joinville e Navegantes não fazem parte do Paesc porque já foram concedidos à iniciativa privada e tem seus respectivos planos de investimento e expansão.

 O secretário da SPAF, Ivan Amaral, destaca que o estudo deverá ser revisado a cada cinco anos, trazendo atualizações e garantindo que fique alinhado com as necessidades e mudanças do mercado aeroviário. 

O presidente da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Elson Otto, explica que a entidade mobilizou as lideranças da federação para participarem deste processo, já que a infraestrutura aeroviária é uma demanda recorrente em várias regiões do Estado. 

“A SPAF ouviu os players do mercado, assim como, todas as lideranças para poder validar o Paesc. Foi um trabalho importante de mobilização, o que resultou em um estudo que reúne estrutura e potencialidades regionais para a viabilização de rotas aéreas domésticas e de carga no estado”, explicou.

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