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Donald Trump foi confirmado como o próximo presidente dos Estados Unidos, conquistando uma ampla vantagem tanto no Colégio Eleitoral quanto no voto popular – um feito que ele não alcançou em 2016. Isso levantou a questão: o resultado teria sido diferente se Joe Biden, e não Kamala Harris, tivesse sido o candidato democrata?
Afinal, os dados mostram que Kamala não conseguiu superar o desempenho de Biden em nenhum estado e apenas em 58 condados, enquanto Trump teve ganhos expressivos em mais de mil condados. No total, Kamala deve encerrar a disputa com cerca de 10 milhões de votos a menos do que Biden obteve em 2020.
Essa é uma questão intrigante, pois nunca teremos uma resposta com 100% de certeza. Em 21 de julho, o presidente Biden anunciou que não disputaria à reeleição em benefício de sua vice. Essa decisão, abriu o caminho para um novo destino – mas deixou a dúvida sobre o que poderia ter sido diferente se o próprio presidente estivesse na chapa.
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No entanto, como nos lembra o livro The Timeline of Presidential Elections, dos cientistas políticos Robert Erikson e Christopher Wlezien, as taxas de aprovação frequentemente capturam com mais precisão o resultado final das eleições meses antes do que as próprias pesquisas eleitorais, mesmo em cenários desfavoráveis para os incumbentes.
Essa lógica se aplica a Biden: seus índices de aprovação o colocavam atrás de quase todos os presidentes desde Harry Truman no mesmo ponto do mandato, com uma aprovação líquida ainda inferior à de Trump em 2020. Em junho de 2024, sua aprovação estava em torno de 38%, com 58% de desaprovação, segundo o Instituto Gallup. Na última medição de outubro, Biden registrou 41% de aprovação e 56% de desaprovação — praticamente os mesmos números exibidos pelo site RealClearPolitics (RCP) na véspera da eleição: 41% de aprovação e 55% de desaprovação.
Um índice de aprovação tão baixo é um cenário desfavorável para um presidente disputar a reeleição, o que se traduz em provável derrota. Com uma taxa de aprovação em torno de 38%, a expectativa seria conquistar cerca de 48,2% dos votos combinados entre democratas e republicanos na eleição, desconsiderando os votos destinados a outros candidatos. Essa previsão se baseia na relação histórica entre as taxas de aprovação presidencial em junho de anos eleitorais e o desempenho do incumbente ou de seu partido nas urnas, observada entre 1952 e 2024.
Modelo histórico
Ainda há votos sendo contados, mas, no momento desta análise, Kamala Harris registra 48,4% dos votos entre os dois principais partidos (47,7% incluindo todos os candidatos), enquanto Donald Trump acumula 51,6% e 50,8%, respectivamente. Com base no modelo histórico, os dados sugerem que ela ficaria cerca de 3 pontos percentuais atrás, com uma projeção em torno de 48,2% dos votos destinados aos dois principais partidos — exatamente o que está se confirmando.
Essa diferença é maior do que o previsto nas médias das pesquisas de intenção de voto dos últimos dias, que foram influenciadas por eventos de campanha, ciclos de notícias e mudanças na opinião dos eleitores. Nos principais agregadores de pesquisa, o cenário era ainda mais nebuloso, com Kamala empatada com Trump ou até ligeiramente à frente no voto popular.
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Essa projeção é simplista e envolve um nível considerável de incerteza. Ainda assim, os dados indicam que presidentes com baixa aprovação em junho do ano eleitoral tendem a enfrentar derrotas ou ver seus partidos perderem nos Estados Unidos.
Embora seja tentador especular sobre um desfecho diferente, caso Biden tivesse mantido sua candidatura, não há garantia de que o resultado teria sido significativamente diferente do alcançado por Kamala. É provável, contudo, que os eleitores considerem uma gama mais ampla de fatores além da simples aprovação do incumbente, incluindo a economia, questões sociais e a percepção de liderança — elementos que desempenham um papel crucial na decisão de voto.