Análise – Dragon Age: The Veilguard

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Eu tenho uma história de muito carinho com Dragon Age. Inquisition, de 2014, foi não apenas meu primeiro contato com a franquia, como também derrubou a barreira que me impedia de jogar RPGs, que eu achava chato, mas hoje se trata do meu gênero favorito de jogos. Depois fui atrás de Origins, assim como o segundo jogo, aumentado ainda mais a minha paixão por essa saga preciosa e me fazendo uma grande fã até mesmo de outras franquias da BioWare. O estúdio passou por um período bem conturbado com jogos que não atingiam o nível esperado de qualidade de uma criação deles, colocando em xeque a sobrevivência do estúdio nas mãos da EA. Justamente por conta dessa pressão, muita expectativa foi colocada nos ombros de Dragon Age: The Veilguard, que chega com a responsabilidade de continuar a trajetória de sucesso da franquia, bem como elevar o moral da BioWare. Inclusive eu falei dessa pressão no meu artigo sobre a Importância de Dragon Age para o Futuro da BioWare.

Dragon Age: The Veilguard transporta os jogadores para uma Thedas mais uma vez ameaçada por uma catástrofe que pode levar sua existência ao fim. Continuando a trama desenvolvida em Inquisition e em sua expansão Trespasser, vemos Solas sendo interrompido em um perigoso ritual, que acaba por soltar duas divindades élficas malignas, que possuem como objetivo corromper todo o mundo como o conhecemos. Cabe então a Rook, o novo protagonista, juntar forças e lutar contra esse fim eminente.

Será que esse foi o tão aguardado retorno da BioWare? Confira em nossa análise a seguir.

Encerrando 15 anos de história

Dragon Age: The Veilguard não se trata apenas de uma continuação direta de Inquisition, mas ele também fecha assuntos e acontecimentos importantes já presentes em Origins, ou seja, está fechando uma trama iniciada há 15 anos, o que se trata de uma tarefa muito importante, ainda mais se tratando de uma franquia com fãs tão fervorosos.

Em Veilguard estamos no encalço de Solas, nosso companheiro em Inquisition que se revelou como a divindade élfica que criou o véu do imaterial que prende uma série de demônios e os impede de invadir o mundo, assim como se tornou uma prisão para as outras duas divindades élficas nefastas. Solas deseja romper o véu para resgatar a imortalidade dos elfos, mas para tal ele irá inundar o mundo de demônios. Nós começamos com a missão de impedi-lo de concretizar seu ritual ao lado do querido personagem Varic, além do retorno de Harding de Inquisition e da nova personagem Neve. O ritual dá errado por conta da nossa intromissão e as divindades Elgar’nan e Ghilan’nain conseguem fugir de sua prisão e começam a corromper toda Thedas com a Podridão, ameaçando afundar o mundo em destruição.

O sentimento é de que nunca saímos de Inquisition, o que me fez sentir falta de uma introdução acerca do jogo anterior, ainda mais que desejam atingir um público maior, uma bela cena seria o suficiente.

Outra falta muito sentida foi do Dragon Age Keep, uma feramenta que importava uma série de decisões tomadas nos jogos anteriores que moldavam nossa nova jornada. Parece que a BioWare também quis tirar o aplicativo da equação para evitar muitas ramificações e assim simplificar seu trabalho, o que é uma pena, ainda mais em um jogo que praticamente encerra tudo o que está sendo desenvolvido desde Origins.

Com uma tarefa tão importante de salvar o mundo de sua ameaça mais terrível até então, entramos na pele de Rook, que recebe a responsabilidade de montar uma equipe para salvar Thedas. Para tal, montamos uma interessante equipe de Companheiros para enriquecer e adicionar camadas para nossa jornada, e para uma missão praticamente suicida de enfrentar deuses na garra e na coragem.

O elenco de personagens é bem diverso e interessante com tramas que apresentam bem tanto as suas histórias de vida quanto das facções e locais que visitamos. No entanto, eu seu quase desespero em agradar a tal audiência moderna, a BioWare deixou muito de lado diálogos mais profundos e complexos em prol conversas mais engraçadinhas estilo Marvel, o que impede que o jogador se sinta engajado de forma mais imersiva em sua jornada. Isso me incomodou bastante, pois todos os Dragon Age possuem temas mais pesados e que nos deixam em conflito, mas aqui parece que tudo foi suavizado para não colocar o jogador em situações complicadas.

O estúdio também parece que ficou tão focado em mostrar diversidade e inclusão que esqueceu que isso deve ser feito de forma natural, como sempre foi feito nos jogos anteriores. Por exemplo, enfiar goela abaixo linguagem neutra em um jogo medieval é estranho e quebra muito a imersão. Adicionar esses temas sempre é válido, desde que não pareça forçado, e em Veilguard esses temas de gênero sempre são forçados. E não existe escolha de não interagir com a linguagem, o que em um jogo que diz oferecer liberdade de escolha é algo bem contraditório.

As facções entregam boas linhas de missões que apresentam bem suas particularidades, bem como dos locais que estão inseridas e seus personagens bem característicos. Já as missões secundárias, espalhadas pelos mapas, escondem belas histórias, mas também trazem algumas com objetivos genéricos, claramente para encher linguiça.

De uma forma geral, a trama principal, bem como as narrativas adicionais, se desenrolam bem e nos mantendo engajado até o final, no entanto existe uma clara falta de profundidade em tudo, pois tudo sempre é tratado com superficialidade. Me pareceu que o estúdio estava com medo de arriscar muito, pois só queria entregar um jogo decente a fim de deixar para trás um período sombrio de jogos mal recebidos pelo público e então ter paz para se manter de pé e poder trabalhar em paz sem a EA fungando em seu cangote.

Não me levem a mal, a trama é boa e possui alguns momentos impactantes, reviravoltas inesperadas e até mesmo um ou dois momentos de emocionar, mas para mim, é pouco para uma franquia de histórias tão poderosas e épicas que ficam marcadas na memória.

Escolhas e romance ainda importam?

Uma das características mais importantes em um Dragon Age são as escolhas que possuem impacto na trama e moldam sua experiência, além de nos confrontar com escolhas realmente difíceis. Em Veilguard eu não senti que as escolhas tiveram tanto impacto assim, pois apesar de mostrar a aprovação ou não de nossos Companheiros e consequências pontuais, eu não senti que elas tiveram grande impacto na minha jornada. As escolhas que nos colocam contra a parede são poucas e mesmo elas não parecem mudar tanto os acontecimentos. Um exemplo: Por qual motivo a simples presença de Rook definiria uma cidade ficar de pé ou não, uma vez que uma dessas cidades possui fortes defesas? Deveria haver uma ramificação maior para isso fazer algum sentido.

O jogo possui uma trama interessante, o problema é que se olharmos para a alta qualidade dos jogos anteriores, vemos o quanto Veilguard nunca se aprofunda em seus tópicos. Vemos que todos os veteranos que saíram do estúdio fazem muita falta e que a nova geração não consegue trazer o mesmo nível de complexidade. Mesmo que tenham entregado um bom jogo, ele não consegue ser memorável, por essa falta de profundidade narrativa, o que é uma pena, ainda mais se tratando de um jogo que amarra e fecha uma trajetória de tantos anos.

Outro diferencial de Dragon Age são seus romances, que sempre entregavam histórias memoráveis, profundas e cheias de significado, justamente pelo desenvolvimento meticuloso desses relacionamentos do início ao fim do jogo. Aqui temos diversas opções, mas parece que o estúdio estava com medo de se aprofundar neles. Nessa minha primeira jogada, eu escolhi Lucanis como meu interesse amoroso e dada a sua trama pessoal de ter que lidar com seu demônio interior, eu imaginava uma bela trama não só amorosa, mas de companheirismo e superação. No entanto, os diálogos são bem superficiais e sem muita emoção, os dois mais parecem grandes amigos do que um par de apaixonados a beira do fim do mundo. Veja bem, se eu me apaixono por alguém no meio de um verdadeiro apocalipse, eu vou tentar aproveitar cada momento livre com essa pessoa, mas aqui não, parece que a ameaça nem é tão grande assim. Até mesmo o tempo dedicado a construir esse relacionamento com missões e diálogos é bem pouco. Por exemplo, em Inqusition temos mais de uma hora de interações e cenas para o Romance com Cullen, já em Veilguard com Lucanis isso não chega a 20 minutos. É ou não é um retrocesso?

Olhando para os jogos anteriores eu fico muito triste com esse perda de qualidade. Talvez quem nunca tenha jogado nem sinta essa ausência de camadas, mas os fãs certamente se decepcionarão com a falta de profundidade. Mais uma vez, faltou equilíbrio em agradar um novo público e seus fãs de longa data.

Mais ação e menos estratégia

Muitos jogos buscam se reinventar para alcançar a tal audiência moderna, mudando muitas de suas características principais para conquistar um público maior além de sua audiência fiel. Isso foi feito em Dragon Age: The Veilguard, sendo algo que trouxe um bom ar novo para o combate, mas que prejudicou algumas características importantes da saga.

O combate possui comandos simples, com três habilidades ativas, runas com efeitos passivos e uma habilidade especial. Rook possui ataques leves e fortes, que também podem ser carregados para um dano mais intenso. O personagem também pode esquivar, pular e correr para aumentar suas possibilidades de batalha. Tudo é muito rápido, e o combate agora mais se parece com um hack and slash, o que para mim não é problema algum, pois é um estilo que eu gosto e funciona bem aqui. O problema é a falta de camadas para esse combate.

A árvore de habilidades possui bastante ramificações, mesclando opções passivas e ativas, o problema é que a maioria esmagadora são apenas efeitos passivos e as habilidades em si são poucas, limitando a criatividade do jogador na criação de builds diversas e versáteis. Existem três especializações para cada uma das três classes (Rogue, Mago e Guerreiro), e apesar de trazerem opções que fazem sentido para a fantasia dessas classes, também não adicionam habilidades interessantes que realmente tragam o peso dessas escolhas. Uma pena, pois eu realmente gostei do combate mais voltado para a ação.

Algo que eu gostei foi a diversidade dos itens. No começo, você adquire itens de qualidade comum, e vai subindo para incomum e rara, que possuem seus efeitos passivos voltados tanto para ataque, defesa ou utilidade, tudo bem simples e até mesmo desinteressante. No entanto, quando os itens lendários e únicos entram na equação tudo isso muda, já que eles trazem efeitos realmente impactantes, que mudam bastante o gameplay. Combinar esses itens com as habilidades certas, pode deixar seu personagem muito poderoso.

Com exceção dos itens únicos, tudo pode ser aprimorado e até mesmo encantado para efeitos adicionais, trazendo uma profundidade interessante para o jogo.


Essas mudanças trouxeram um ar de mais ação para a série, mas deixou de lado algo muito importante para os fãs de longa data, que é a estratégia. Os Companheiros e a câmera tática ainda estão lá, mas até que ponto são ferramentas realmente importantes?

Companheiros ainda possuem impacto no gameplay?

Algo que sempre teve um impacto gigantesco em Dragon Age como um todo, são os Companheiros. Eles sempre trouxeram uma profundidade muito significativa são só para a narrativa e o desenvolvimento de nosso personagem, mas também para o combate. Em Dragon Age: The Veilguard, além dos Companheiros não terem sido muito bem aproveitados de forma narrativa, eles também estão muito simplificados no gameplay.

Para começar, a quantidade de Companheiros no grupo, que antes eram quatro e agora são apenas três. Pode parecer uma mudança inofensiva, mas impacta muito, inclusive na narrativa. Já não disse antes que os romances em Dragon Age são parte importante da tradição da franquia? Pois então, geralmente quem leva isso a sério, leva seu interesse amoroso no grupo para estreitar os laços com ele, mas com a diminuição feita em Veilguard, isso tem um impacto gigante na composição lógica do grupo. Por exemplo, no meu jogo eu escolhi o Lucanis, mas assim como eu ele se trata de um Rogue, dessa forma são dois assassinos no grupo, dando espaço para um Guerreiro no papel de tanque apenas, mas e um Companheiro que ataca de longo alcance ou até mesmo um com foco em curar e fortalecer? Uma escolha que deixa o grupo desbalanceado para aqueles que querem jogar Veilguard como um verdadeiro Dragon Age.

Eu acho válido o estúdio buscar alcançar uma nova audiência, mas quando isso custa a qualidade da experiência dos fãs de longa data eu acho até mesmo uma falta de respeito.

Quanto a progressão dos Companheiros em si, é possível melhorá-los com equipamentos, que além de atributos como dano e defesa também trazem possibilidades como ressuscitar Rook, por exemplo. Como dessa vez não podemos controlar manualmente os Companheiros, Rook só pode voltar a batalha, após ser derrotado, caso seus Companheiros possuam algum item com essa opção. Algo que eu achei bem ruim é que muitos desses itens trazem benefícios para Rook e não para os próprios Companheiros, parecendo que eles são apenas meros acessórios para o nosso personagem. O fato de não poder controlar os Companheiros gerou muitos protestos entre os fãs. Eu particularmente não utilizava tão fervorosamente essa opção em outros jogos, mas era uma alternativa interessante para variar um pouco o gameplay ou simplesmente posicioná-los em batalha. Uma simplificação desnecessária e que parece que apenas foi decidida para facilitar o desenvolvimento.

Os Companheiros também podem ser melhorados com os pontos de habilidade que ganham ao aumentar seu elo com Rook, para adquirir habilidades interessantes bem como melhorias passivas. Assim como acontece com nosso personagem as opções são bem limitadas, infelizmente.

A câmera tática ainda existe, mas agora apenas para utilizarmos as habilidades dos Companheiros e realizarmos combos entre suas habilidades e as nossas. A forma como esses combos funcionam é algo bem interessante, inclusive visualmente, além de muito divertidas de combinar. Falando nisso, as habilidades são muito bem apresentadas, oferecendo um belo espetáculo na tela e deixando as batalhas muito divertidas.

De uma forma geral, o combate oferece grande diversão, com batalhas recheadas de ação, no entanto a simplificação exagerada de muitos elementos, já presentes há muito tempo como marca registrada da saga, deixou um vácuo para os veteranos, que parecem que foi um tanto quanto deixados de lado em prol do estúdio buscar conquistar um novo público. Quem vai chegar agora na série não vai sentir essa falta de profundidade no gameplay, pois a jogabilidade é realmente divertida, mas fica um buraco para quem curte a franquia como um todo.

Um olhar apaixonante para o norte de Thedas

Uma das coisas que mais deixaram os fãs da saga ansiosos foram as ambientações escolhidas para Dragon Age: The Veilguard, deixando de lado o sul de Thedas para nos levar para, a até então não explorada na franquia, parte norte do mapa, nos levando para locais muito aguardados como Tevinter, Nevarra, Rivain, Anderfels e Antiva. Foi realmente delicioso conhecer e explorar cada cantinho dessas regiões, que foram muito bem detalhadas e apresentadas aos jogadores trazendo muito do que já havia sido falado nos jogos anteriores, com arquitetura, costumes, pessoas únicas e características de cada uma delas. A BioWare também nos presenteou com os locais inéditos como a Encruzilhada que adiciona um ambiente super atmosférico, e cheio de segredos, para nos locomover pelos mapas, bem como e o Farol, um hub para descansar e expandir nosso relacionamento com os Companheiros.

The Veilguard deixou de lado o mundo aberto de Inquisition, e seus mapas gigantescos, para apostar em um layout mais linear, mas não pense que temos corredores sem criatividade, pois apesar da linearidade a exploração de cada um dos mapas está bastante intensa e cheias de possibilidades, com recompensas interessantes para aqueles que exploram meticulosamente, além de locais que abrem conforme a narrativa se expande, trazendo uma revisitação constante desses cenários de forma muito inteligente. Você pode descobrir batalhas únicas, puzzles, baús e colecionáveis para enriquecer sua jornada.

Os personagens estão muito bem apresentados e detalhados com feições bem naturais, algo que enriquece a narrativa, e com cabelos impecáveis. Sério, é o cabelo mais perfeito que já vi em um jogo. Ainda assim, mesmo usando sua versão mais recente, a Frostbite segue mostrando suas limitações nas animações faciais, mesmo que tenha melhorado muito recentemente, os personagens ainda parecem com rostos rígidos de tempos em tempos e com uma animação labial esquisita em diversos momentos. Ainda assim, foi uma bela melhoria desde o Inquistion. Na parte de cenários, efeitos, desempenho e entrega gráfica geral, está tudo belíssimo e com alta qualidade. Joguei no Xbox Series X no modo de desempenho, e com 60 FPS a qualidade de imagem estava impecável, entregando uma experiência de alta qualidade.

A trilha sonora possui temas intensos para elevar o nível épico de nossa jornada, e que se encaixam na hora certa, elevando narrativa e jogabilidade. As vozes estão muito bem escolhidas para os novos personagens, bem como é nostálgico escutar de volta as vozes originais daqueles que estão de volta. Eu achei muito interessante os novos sotaques das novas regiões, que combinam perfeitamente com sua cultura apresentada. O jogo possui legendas, menus e interface em Português do Brasil.

Opinião

Quando eu finalizei Dragon Age: The Veilguard, com um pouco mais de 70 horas, com 100% das Conquistas, todas as missões disponíveis feitas e o melhor final eu gostei do desfecho e da onda de emoção desses momentos finais. A BioWare fechou um ciclo de 15 anos de histórias, mas ainda deixou espaço para trazer a franquia de volta no futuro. O jogo entrega bons personagens, belíssimas regiões e um combate voltado para a ação que fez ser delicioso engajar em cada batalha, seja contra um simples Darkspawn ou um imponente dragão. Os mapas, mesmo que lineares, entregam muitas camadas de exploração e segredos, sendo viciantes de descobrir cada cantinho. De uma forma geral, é um bom jogo, ainda mais se você está chegando agora na franquia, o problema está, na minha visão, na entrega para os fãs de longa data.

Ao tentar, até mesmo desesperadamente, agradar a tal audiência moderna, o estúdio esquece de entregar características que tornaram a franquia tão famosa e querida, que são temas complexos, relacionamentos profundos e escolham que realmente possuem impacto na trama e colocam o jogador em verdadeiros dilemas. Veilguard nunca se apresenta profundo, na verdade parece que os desenvolvedores estavam com medo de entregar algo mais complexo, e tudo sempre está meio superficial e engraçadinho. Isso é uma pena, pois eu me apaixonei por Dragon Age justamente pela imersão proporcionada por sua narrativa profunda e cheia de significado, e isso ocorre com uma pouca frequência assustadora em Veilguard.

A minha impressão é que a BioWare estava tão desesperada para mostrar que pode agradar um novo público que esqueceu que precisava apenas entregar um bom Dragon Age, que o tal novo público iria chegar naturalmente. Após 10 anos de espera, eu fiquei feliz em mergulhar novamente no mundo de Thedas e ver a trama de 3 jogos sendo amarrada, mas essa falta da alma, de um verdadeiro Dragon Age, foi um tanto quanto triste.

Nossa nota para Dragon Age: The Veilguard
Plataformas: Xbox Series X|S
Publicado por: Electronic Arts
Desenvolvido por: BioWare
Data de lançamento: 30/10/2024
Opções de compra: Microsoft Store

* O jogo foi cedido gentilmente pela Electronic Arts para a realização desta análise.

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