O maior produtor de soja do Maranhão: o papel da commodity no desenvolvimento de Balsas

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Foto: Canal Rural/Reprodução

A Expedição Soja Brasil chega hoje ao município de Balsas, no sul do Maranhão, região que tem se destacado por sua evolução nos últimos anos. A cidade, que historicamente apresentava um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) abaixo da média do estado, hoje ocupa a segunda posição entre os 218 municípios maranhenses. O avanço está relacionado ao crescimento da produção de soja, um dos principais motores da economia local.

A evolução

Na década de 1990, o IDH de Balsas era um dos mais baixos do Maranhão, mas com o avanço da agricultura, o quadro começou a mudar. Hoje, a cidade é referência no estado, com a soja impulsionando o desenvolvimento econômico e social, gerando milhares de empregos e retirando cerca de 800 mil pessoas da pobreza. A produção de soja se expandiu significativamente, e atualmente, Balsas responde por 75% da produção do estado, com mais de 900 mil hectares cultivados.

A média de produtividade da região é de aproximadamente 55 sacos por hectare, o que coloca Balsas como o maior produtor de soja do Maranhão. Na última safra, o estado produziu 4,5 milhões de toneladas de soja, e cerca de 3,7 milhões dessas toneladas saíram da região sul do estado. Para a próxima safra, a expectativa é de um aumento de 3 a 5% na área plantada.

O produtor local é otimista quanto aos resultados futuros. “Este ano, conseguimos melhorar a palha e construir mais solo, o que nos dá confiança de que a próxima safra será ainda mais produtiva”, afirma. Além de focar na produtividade, ele tem investido na verticalização da produção, o que tem gerado mais empregos e renda para a região. “Com o controle de mais etapas da cadeia produtiva, desde a plantação até a exportação, conseguimos agregar valor ao nosso produto e beneficiar toda a comunidade”, destaca o produtor.

Inovação e diversificação na soja

A inovação e a diversificação têm impulsionado o crescimento local. Em sua propriedade, o produtor colhe três safras por ano (soja, milho e feijão), com tecnologias de irrigação e investimentos em genética de sementes para aumentar a rentabilidade e sustentabilidade. Outro exemplo de sucesso é a integração lavoura-pecuária, adotada há 12 anos em Tasso Fragoso, que tem melhorado a produtividade do solo, seja pelo esterco do gado ou pela profundidade das raízes da braquiária, que traz nutrientes para as plantas.

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