BDM Express: Dividendos da Petrobras no foco

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Antecipada no Congresso do Povo, a balança comercial chinesa confirmou na virada da madrugada a força das exportações e importações nos primeiros dois meses do ano. Nos EUA, Powell vai hoje ao Senado (12h), prometendo sessão-reprise dos recados de ontem, quando disse que o juro não precisa esperar a inflação chegar em 2% para cair e alertou para alguma vulnerabilidade do sistema bancário, horas antes de o NYCB receber injeção de capital.

O BCE vai manter o juro hoje (10h15), mas Lagarde, em coletiva às 10h45, pode começar a sinalizar para um corte, talvez em junho. Aqui, sai o superávit consolidado do setor público (8h30), Guillen (BC) faz palestra organizada pelo Goldman Sachs (11h30) e, depois do fechamento, tem o balanço da Petrobras.

Mais do que o lucro do 4Tri, o mercado quer saber se a estatal vai pagar dividendos extraordinários, depois de Prates ter colocado à prova na semana passada a aposta das principais casas de análise de distribuição de R$ 8 bi.  

O petróleo mais barato deve reduzir o lucro líquido da Petrobras a R$ 34,6 bi no 4Tri23, 20% abaixo do mesmo período do ano anterior (R$ 43,3 bi). A receita de vendas deve ficar em R$ 130,2 bi. A previsão para o Ebitda é de R$ 73,8 bilhões, pouco acima dos R$ 73,1 bilhões verificados em igual intervalo/22.

VALE – O conselho de administração da mineradora tem nova reunião amanhã e, embora a sucessão não esteja na pauta, conselheiros apostam que o tema será discutido e que pode até mesmo sair um desfecho no encontro. O Valor apurou que Walter Schalka, presidente da Suzano, foi sondado por headhunter para presidir a Vale.

CONTINGENCIAMENTO – Estudo da consultoria de Orçamento da Câmara indica que o governo terá de bloquear R$ 41 bilhões em despesas no primeiro relatório bimestral se quiser chegar à meta de déficit zero. O valor é superior ao entendimento do Planalto de que o bloqueio não pode ultrapassar R$ 25,9 bilhões, mas é inferior aos R$ 56 bi apontados por uma regra do arcabouço fiscal e aos quase R$ 50 bi esperados pelo mercado.

“VALE PICANHA” – Pecuaristas de Mato Grosso do Sul tentam emplacar no governo Lula a criação de um voucher para permitir que as famílias pobres que recebem o Bolsa Família possam comprar até 2 kg de carne bovina por mês. A ideia foi levada pelo grupo ontem ao ministro Paulo Teixeira.

MAIS AGENDA – As contas do setor público consolidado devem registrar superávit primário de R$ 98,30 bilhões em janeiro. O superávit primário do governo central em janeiro, de R$ 79,337 bilhões, deve impulsionar o saldo positivo do setor público consolidado. Do lado da inflação, o IGP-DI de fevereiro (8h) indica queda de 0,37%. Ainda na agenda, saem o fluxo cambial de fevereiro (14h30) e dados da Anfavea (10h). Além de Petrobras, após o fechamento, saem os balanços da Arezzo, Fleury e Petz.

LÁ FORA – Nos EUA, Loretta Mester (Fed) participa de evento às 13h30. Na noite de ontem, Neel Kashkari disse ver só dois cortes do juro americano em 2024 e alertou que pode mudar a previsão para um. Às 10h30, saem a balança comercial de janeiro e o auxílio-desemprego. Às 17h, o Fed divulga o crédito ao consumidor em janeiro. Biden faz discurso de Estado da União às 23h.

CHINA HOJE – As importações tiveram alta anualizada de 3,5% no primeiro bimestre, acima da previsão de 2,2%. As exportações subiram 7,1% em janeiro e fevereiro, mais do que o dobro do esperado pelos analistas de mercado (3%). O superávit comercial ficou em US$ 125,16 bilhões e superou a estimativa de US$ 101,5 bilhões.

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