No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Exportações de carne em alta impediram maiores quedas do boi gordo durante a semana

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boi gordo
Foto: Lorran Lima/Idaf

O mercado brasileiro de boi gordo apresentou queda em suas cotações ao longo da semana. De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias, a tendência é de que esse movimento tenha continuidade no curto prazo.

“Com escalas de abate mais alongadas, os frigoríficos testam preços mais baixos na compra de boi”, ressalta.

Segundo ele, a dificuldade nos repasses de preço do boi ao longo da cadeia produtiva, com o consumidor brasileiro ainda propenso ao consumo de proteínas de menor valor agregado, também é atribuído como um fator de baixa aos preços.

“Por outro lado, as exportações ainda são a principal válvula de escape neste momento”, comenta.

Variações da arroba do boi na semana

Os preços da arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do país estavam assim no dia 12 de dezembro:
  • São Paulo (Capital): R$ 315, queda de 3,08% frente aos R$ 325 registrados na semana passada
  • Goiás (Goiânia): R$ 300, recuo de 4,76% perante R$ 315
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 315, estável frente ao fechamento da semana anterior
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 315, sem mudanças frente à última semana
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 300, 3,23% aquém dos R$ 310
  • Rondônia (Vilhena): R$ 280, retração de 3,45% em relação aos R$ 290

Mercado atacadista

O mercado atacadista se deparou com preços estáveis no decorrer da semana. Segundo Iglesias, diante dos preços elevados dos cortes bovinos, o consumidor tem priorizado a busca por proteínas de menor valor agregado, a exemplo dos cortes suínos (substituindo os cortes do traseiro) e a carne de frango (substituindo os cortes do dianteiro bovino).

Os cortes do dianteiro do boi se mantiveram em R$ 20,50 o quilo. Já os cortes do traseiro do boi tiveram estabilidade, cotados a R$ 27,00 o quilo.

Exportações de carne bovina

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Foto: Ministério da Agricultura/divulgação

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 212,393 milhões em dezembro (5 dias úteis), com média diária de US$ 42,478 milhões, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A quantidade total exportada pelo país chegou a 43,033 mil toneladas, com média diária de 8,606 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.935,50.

Em relação a dezembro de 2023, houve baixa de 10,4% no valor médio diário da exportação, queda de 17,4% na quantidade média diária exportada e avanço de 8,5% no preço médio. 

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