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Imagine o sistema elétrico brasileiro como uma grande orquestra. Nela, cada fonte de energia desempenha o papel de um instrumento, com funções específicas para atender às necessidades do público. As hidrelétricas, que geram energia a partir dos rios, sem deles consumir água, são os instrumentos base da sinfonia, garantindo estabilidade ao sistema.
Sob a regência do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), essas usinas ajustam rapidamente sua “produção musical”, respondendo às mudanças de demanda e assegurando o equilíbrio do sistema.
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Nos últimos anos, novos “instrumentos” enriqueceram a orquestra, mas também aumentaram sua complexidade: as fontes renováveis intermitentes, como solar e eólica. Dependentes de fatores climáticos, essas fontes trazem variabilidade à “melodia”. O sol, por exemplo, só brilha durante o dia, enquanto o vento é imprevisível. Em momentos de alta demanda, como o início da noite, essas fontes frequentemente não conseguem atender às expectativas do público.
É aqui que as hidrelétricas mostram sua versatilidade, ajustando-se rapidamente para compensar as lacunas deixadas por fontes intermitentes. Além disso, oferecem serviços ancilares, como controle de frequência e tensão, fundamentais para “afinar” o sistema elétrico. Sua capacidade de responder a blecautes com o autorrestabelecimento – como músicos retomando a melodia após uma interrupção abrupta – reforça sua importância para a segurança do sistema.
As mudanças climáticas, com alterações no regime de chuvas e secas prolongadas, exigem planejamento cuidadoso para que as hidrelétricas continuem desempenhando seu papel vital. Mesmo diante desses desafios, elas garantem uma base sólida que permitiram ao Brasil expandir outras fontes renováveis sem, até aqui, comprometer a estabilidade do sistema, alinhando-se às metas globais de descarbonização e ao Acordo de Paris.
Já o futuro da estabilidade do sistema não está garantido. O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2034, que acaba de passar por consulta pública pelo Ministério de Minas e Energia, prevê que fontes eólica e solar representarão 42% da matriz elétrica brasileira, enquanto a participação das hidrelétricas poderá estar reduzida a 39%.
Paralelamente, estudos indicam que o Brasil tem potencial para adicionar 38 GW em sistemas de armazenamento hidráulico com bombeamento (usinas reversíveis), que funcionam como “baterias d’água”. Essas instalações podem armazenar energia em horários de menor demanda e disponibilizá-la nos picos, com vantagens de ganho de escala e potencialmente menores impactos ambientais em relação às baterias químicas.
A modernização das hidrelétricas também oferece uma oportunidade única. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) identificou que o Brasil pode ampliar em até 18 GW a capacidade de usinas já existentes, otimizando a infraestrutura sem grandes intervenções ambientais. Com investimentos em novas tecnologias e responsabilidade ambiental, o país pode consolidar uma matriz energética robusta, sustentável, justa e harmônica.
As hidrelétricas são verdadeiros pilares dessa grande sinfonia energética. Garantem flexibilidade, segurança, confiabilidade e preços módicos, permitindo a integração de outras fontes renováveis. Com planejamento estratégico, o Brasil pode orquestrar um futuro energético em que crescimento, sustentabilidade e segurança coexistam, liderando a transição para uma matriz limpa, resiliente e justa.