No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Dólar atinge recorde histórico acima de R$ 6,25

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Dólar comercial fechou o dia em alta de 2,78%, cotado a R$ 6,2679, o maior valor nominal de fechamento da história. Dólar à vista encerrou em alta de 2,78%, cotado a 6,2679 reais.

Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 2,39%, a 6,258 reais na venda.

O Federal Reserve cortou 0,25 ponto percentual na taxa de juros dos EUA, ficando na faixa de 4,25%-4,50%, mas sinalizou menores cortes futuros, fortalecendo o dólar.

“Em linhas gerais, a decisão de hoje, embora em termos quantitativos tenha sido marcada por uma redução dos juros, apresentou diversos elementos hawkish por parte do FED em termos de atuação futura”, avalia Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital.

A previsão de um afrouxamento mais gradual dos juros é um fator positivo para o dólar, elevando o rendimento dos Treasuries e dificultando a perspectiva para moedas emergentes em 2025.

O cenário fiscal brasileiro também influenciou a alta do dólar. Investidores analisaram a tramitação do pacote fiscal no Congresso, que deve entrar em recesso na sexta-feira.

A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do Projeto de Lei Complementar 210, que impõe travas para o crescimento de despesas com pessoal e incentivos tributários em caso de déficit primário. Outros dois textos do pacote devem ser analisados nesta quarta-feira.

“Acho que tem uma crise de credibilidade. O mercado precisa ver algo concreto para reprecificar e não se acalma com discursos e notícias. O mercado só vai acalmar com um pacote aprovado, que dê para fazer conta e reprecificar os riscos”, disse Matheus Massote, sócio da One Investimentos.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ter tido uma reunião positiva com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e que a votação do pacote fiscal na Casa depende da chegada do texto após a votação na Câmara.

Apesar das intervenções do Banco Central nos pregões anteriores, nesta sessão não houve leilões de dólar. Na terça-feira, o BC vendeu mais de 3,2 bilhões de dólares à vista.

Taxas de juros futuras elevadas e receios fiscais aumentaram os prêmios de risco, afastando investidores estrangeiros. O fluxo de remessas de empresas para o exterior, intensificado no fim do ano, também gerou falta de liquidez no mercado.

“Instabilidade e incerteza é algo difícil para o mercado trabalhar, pois ele trabalha com precificação de risco. No momento, isto significa fuga de capital”, disse Massote.

O dólar recebeu novo impulso após o Federal Reserve projetar um afrouxamento monetário menor do que o esperado para o próximo ano, em meio à inflação persistente nos EUA. Isso fortaleceu o dólar nos mercados globais e gerou pressão sobre divisas de países emergentes.

Após a decisão do Fed, o dólar atingiu a cotação máxima do dia, a 6,2702 (+2,82%). O índice do dólar subia 1,14%, a 108,150.

O BC vendeu todos os 15.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão para rolagem do vencimento de 3 de fevereiro de 2025.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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