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Na Audiência Geral de 10 de abril, Francisco recebeu um quadro que recorda os cinco mártires palotinos assassinados na Argentina durante a ditadura militar. “Conhecia cada um deles”, lembrou o Pontífice.
Vatican News
Dia de Audiência Geral é recheado de histórias emocionantes. E na quarta-feira, 10 de abril não foi diferente.
A família palotina pôde estar com o Papa para lhe entregar um presente especial: uma pintura do artista Pe. Witold Urbanowicz, que representa o martírio de cinco palotinos, três sacerdotes e dois estudantes, assassinados durante a ditadura militar na Argentina. O episódio ficou conhecido como o “massacre de São Patrício” e ocorreu em 4 de julho de 1976. Foram mortos os sacerdotes Alfredo Leaden, Alfredo Kelly e Pedro Duffau e os seminaristas Salvador Barbeito e Emilio Barletti. O “detalhe” é que, na época, Pe. Jorge Mario Bergoglio conhecia o grupo, e era o diretor espiritual do Pe. Kelly.
Segundo o brasileiro Padre Daniel Rocchetti, os olhos de Francisco “brilharam” ao ver a obra, abraçando-a em seu peito, dizendo: “Eu conhecia cada um deles”.
“Aquele quadro representa esse episódio na história dos palotinos, que inclusive continuam trabalhando em situações de risco em várias partes do mundo. Na Ucrânia, no norte de Moçambique, no Congo, nós temos vários padres, várias irmãs que estão ali com o povo de Deus, às vezes arriscando a vida, mas vivendo a fortaleza”, afirmou ao Vatican News.
“Como o Papa Francisco nos ensinou que hoje a propósito da virtude da fortaleza, que a gente possa viver essa virtude também no ambiente onde nós trabalhamos e existimos, não deixar de servir e amar a Deus nos irmãos e irmãs mais necessitados.”
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