No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Sonambulismo sexual: será que você sofre dessa condição e não sabe?

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Não podemos confundir a sexônia ou sonambulismo sexual com “aquele” tesão que nos acomete ao apagar das luzes e o calor das cobertas começar a agir…

E tudo bem, tudo certo, prova que você está vivo ou viva e pulsante, como deve ser. A sexônia ou sonambulismo sexual é um distúrbio raro do sono, pouco discutido (e só agora desperta maior interesse dos pesquisadores), caracterizado por comportamentos sexuais involuntários durante o sono. Embora seja uma condição incomum, pode causar impactos significativos na vida do indivíduo e de seus parceiros, gerando confusão, constrangimento e, em casos mais graves, complicações legais (por via das dúvidas, mantenha a chave fora da fechadura).

Esse distúrbio faz parte de um grupo de condições chamadas parassonias, que envolvem comportamentos anormais durante o sono. As manifestações da sexônia podem incluir masturbação, vocalizações eróticas, carícias e tentativas de relações sexuais, tudo isso enquanto a pessoa permanece inconsciente e incapaz de se lembrar do ocorrido ao despertar.

As causas exatas da sexônia ainda não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que fatores como privação de sono, estresse, ansiedade, uso de álcool ou drogas e certos medicamentos possam aumentar o risco de desenvolver o distúrbio. Além disso, históricos familiares de parassonias, como sonambulismo e terrores noturnos, também podem ser fatores predisponentes.

O diagnóstico da sexônia é desafiador, pois a maioria dos indivíduos afetados não têm consciência do comportamento. Muitas vezes, são os parceiros ou familiares que relatam os episódios. Para confirmar a condição, é comum o uso de exames de polissonografia, que monitoram as atividades cerebrais e corporais durante o sono, ajudando a identificar padrões anormais.

O tratamento para a sexônia pode incluir abordagens comportamentais, como a terapia cognitivo-comportamental, para reduzir o estresse e melhorar a higiene do sono. Em casos mais graves, medicamentos como antidepressivos ou benzodiazepínicos podem ser prescritos para regular os ciclos do sono e minimizar os episódios. Além disso, medidas preventivas, como evitar o consumo de álcool e drogas, manter uma rotina de sono regular e criar um ambiente seguro para dormir, são fundamentais.

Em resumo, a sexônia é um distúrbio do sono que merece mais atenção e estudos para ampliar o entendimento sobre suas causas, manifestações e tratamentos. Reconhecer a condição e buscar ajuda especializada pode fazer toda a diferença na qualidade de vida dos indivíduos afetados e na harmonia dos relacionamentos envolvidos. Pode ser assustador quando se manifesta, mas a conversa franca entre o casal, elucidará possíveis mal entendidos e ajudará o membro afetado a lidar melhor com a situação.

Algumas dicas:

1. Não espere

Procure ajuda médica especializada para diagnóstico e tratamento adequados.

2. Não se envergonhe

Você não fez nada errado. Informe seu parceiro sobre a condição para evitar mal-entendidos e promover apoio.

3. Cuide do seu ambiente

Crie um ambiente seguro para dormir, removendo objetos perigosos e instalando travas nas portas.

4. Cuidado com os exageros

Beber uma tacinha de vinho ou uma cerveja, ok, mas evite o excesso de álcool e cafeína, principalmente antes de dormir e quanto às drogas, bem, você sabe que precisa evitar.

5. Pare com os serões

Acostumado a chegar em casa e continuar trabalhando? Pare imediatamente. Mantenha uma rotina de sono regular e de qualidade para minimizar os gatilhos do distúrbio.

6. Acha que exercício não faz tanto efeito assim? Está enganado.

Exercícios físicos rotineiros e óbvio, sem exageros, como técnicas de relaxamento, meditação e ioga, até mesmo uma simples caminhada, desde que seja constante, três vezes na semana, por exemplo, diminui o estresse e a ansiedade.

7. Tenha um diário

Registre os episódios em um diário do sono para ajudar o médico a identificar padrões e causas.

8. Terapia sim!

Considere a terapia cognitivo-comportamental para lidar com fatores emocionais e psicológicos associados, você se surpreenderá quanto “lixo tóxico” acumulou durante a vida.

9. Sua casa é seu refúgio

Evite dormir em ambientes desconhecidos ou em situações que possam causar ansiedade.

10. E por último mas não menos importante: utilize alarmes ou sensores de movimento para despertar em caso de episódios e evitar acidentes ou mal intendidos.

(*)com informação do Jornal Extra – Sexo e afins

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