No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Após 100 anos, antas reaparecem em área preservada no Rio de Janeiro

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ANTAS MATA ATLÂNTICA

Antas (Tapirus terrestris) foram registradas pela primeira vez em cem anos em território do estado do Rio de Janeiro, em uma unidade de conservação do Parque Estadual Cunhambebe, administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). O maior mamífero terrestre da América do Sul, antes considerado extinto na região, foi avistado por meio de armadilhas fotográficas instaladas graças a uma parceria entre o Inea e a Vale, firmada em 2020.

Os 108 registros feitos pelas câmeras flagraram grupos com até três indivíduos, incluindo uma fêmea acompanhada de filhote. O achado sugere uma população estável, indicando o sucesso das iniciativas de preservação da Mata Atlântica, que abriga também espécies como a onça-parda (Puma concolor).

“É a primeira vez, em dez décadas, que são registrados no Rio de Janeiro indivíduos em total vida livre, ou seja, que não dependem de reintrodução ou manejo humano,” destacou o Inea.

O secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, afirmou que a descoberta valida as ações de conservação nas unidades estaduais. “Essa redescoberta é um marco não só para o Rio de Janeiro, mas para a ciência”, disse.

As antas, que podem pesar até 250 quilos, desempenham um papel vital no ecossistema como dispersoras de sementes, contribuindo para a regeneração da floresta. A última vez que a espécie foi avistada no estado foi em 1914, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Entre as principais causas de sua extinção na região estão a caça, a urbanização e a perda de habitat.

O presidente do Inea, Renato Jordão, enfatizou a importância do momento. “Esses registros são históricos e nos permitem avançar em estratégias eficazes de conservação e na conscientização sobre a biodiversidade,” afirmou.

Parque Estadual Cunhambebe

O Parque Cunhambebe, o segundo maior do estado, protege cerca de 40 mil hectares de áreas naturais, abrangendo ações de preservação ambiental, educação e pesquisa científica, fortalecendo o engajamento das comunidades na conservação dos recursos naturais.

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