No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Com colheita de soja prevista, Aprosoja TO busca alternativas

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Foto: Canal Rural/RN

O desabamento da ponte Jucelino Kubitschek, localizada na BR-226, que liga os estados de Tocantins e Maranhão, completa 35 dias sem que as autoridades locais tenham encontrado uma solução para retomar o transporte entre os dois estados. A região, que é um dos maiores polos produtores de soja do Brasil, tem enfrentado grandes desafios logísticos desde o acidente. A Aprosoja TO se posicionou sobre o assunto.

Uma das alternativas em discussão é o uso de balsas para a travessia, mas a solução ainda não está operando, e não há previsão de quando a estrutura estará disponível para atender a demanda. A expectativa é que a nova ponte seja entregue apenas em dezembro do ano que vem, o que deixa os produtores preocupados com os impactos no escoamento da próxima safra.

Em entrevista, a presidente da Aprosoja TO, Caroline Barcelos, explicou que, embora já tenha sido iniciada a movimentação para a construção da estrutura de apoio à balsa, não há uma previsão de quando ela começará a funcionar. Ela ressaltou ainda que, com a falta de alternativas, o custo do frete aumentou consideravelmente, principalmente com a necessidade de percorrer rotas alternativas que podem acrescentar até 100 quilômetros ao trajeto.

A safra de soja está prevista para começar em cerca de 15 dias, e o aumento no custo do transporte já é sentido pelos produtores, que enfrentam o desafio do escoamento da produção e também da chegada de insumos, como fertilizantes e defensivos agrícolas, que se tornaram mais caros e demorados para serem entregues. Além disso, a queda da ponte compromete diretamente o escoamento da produção para o Porto Franco, no Maranhão, que é um dos principais destinos da soja do Tocantins.

A presidente da Aprosoja Tocantins também destacou a preocupação com a possível implementação de um fundo de transporte pelo governo do Maranhão, que cobraria taxas adicionais sobre a produção que passasse por aquele estado. Para os produtores do Tocantins, esse acréscimo nos custos pode tornar ainda mais difícil a competitividade no mercado, especialmente em um cenário de margens apertadas.

Diante desse cenário, Caroline Barcelos pediu que o governo estadual de Tocantins considere medidas para amenizar os custos adicionais, como a isenção de algumas taxas, para que os produtores não sejam sobrecarregados ainda mais.

A situação, que já é crítica para a logística de escoamento da soja e chegada de insumos, exige soluções rápidas e eficazes para garantir que a safra de soja do Tocantins, uma das maiores do país, não seja comprometida por esse imprevisto. O uso da balsa e a busca por novas rotas alternativas são apenas paliativos até a conclusão da nova ponte, que só deverá ser entregue no final de 2026.

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