No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Resultado fiscal de 2024 será mais próximo do centro da meta, diz secretário do Tesouro

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Durante apresentação do Resultado Nacional do Tesouro (RTN), nesta quarta-feira (15/1), o secretário da pasta, Rogério Ceron, reforçou que a meta de primário será cumprida, com maior proximidade do centro do que de sua banda inferior. Para 2025, lembra que tanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), como a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), já sinalizaram mirar o centro da meta estabelecido em um resultado primário neutro (zero).

Ceron também reforçou a fala de Haddad na última semana, de que o déficit deve ficar abaixo de 0,1% do PIB, sem considerar os gastos com o Rio Grande do Sul (RS). Caso essas despesas fossem consideradas para o resultado primário, o déficit seria de quase 0,4%, segundo afirmou o ministro. Esse último dado, ainda que não seja o considerado para a meta, é o que afeta a dívida. Os dados finais de 2024 serão divulgados no final deste mês.

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O empoçamento, recurso disponibilizado para gasto, mas não executado pelos ministérios, de 2024 ficou dentro do esperado, na ordem de R$ 20 bilhões. Esse valor foi dito por Ceron durante a coletiva, reforçando que ainda pode sofrer algum ajuste na apuração e o número exato será divulgado na próximo relatório. O secretário enfatizou que os números são melhores do que as expectativas de mercado no início do ano.

Ao comentar sobre o projeto de renegociação da dívida dos estados sancionado nesta terça-feira (14/1), Ceron afirmou que, apesar de difícil estimativa, “em um cenário extremo” o impacto financeiro para a União, sem afetar o resultado primário, seria da ordem de R$ 20 bilhões ao ano. O secretário também reforçou que “o projeto resolve a dívida de todos os estados” e que “não há argumentos contrários a isso”.

Após questionamento do JOTA sobre a possibilidade de federalização de estatais dos estados como forma de abater o saldo da dívida, o secretário do Tesouro ressaltou as preocupações com casos anteriores e o cuidado com a regulamentação deste processo, em especial sobre o valor dos ativos. Porém, não haveria problema técnico em analisar, caso uma oferta seja feita. “A União não tem interesse em ganhar R$ 1 a mais por esses ativos do que seu valor justo, e nem R$ 1 a menos”, disse.

Ainda segundo o relatório do tesouro apresentado nesta quarta, o déficit primário em novembro de 2024 foi de R$ 4,5 bilhões, o que representa uma redução de 88,1% em valores nominais ante novembro de 2023. No acumulado do ano, o déficit foi de R$ 66,8 bilhões, valor também inferior ao mesmo período do ano anterior em 40,6% em valores nominais. Os dados referentes ao mês de novembro costumam ser divulgados no final do mês seguinte. Porém, por conta de um atraso de informações pela Receita Federal, a data original de 27/12 foi adiada.

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