No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

MDB não entrará no governo Jorginho; Kennedy na Casa Civil – E outros destaques

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Relação não passou de um noivado. MDB não vai aderir ao governo – Imagem: Divulgação

O MDB não entrará no governo de Jorginho Mello (PL). Apesar de fontes ligadas ao Centro Administrativo afirmarem que os emedebistas “já estiveram mais longe”, o entendimento de grandes lideranças do MDB é o contrário. Afirmam que já estiveram mais perto de fechar um acordo para aderir ao governo e que hoje é improvável que o casamento ocorra.

Porém, para quem pensa que os emedebistas assumirão um lugar de oposição, a resposta de lideranças é que, mesmo não assumindo secretarias, o partido seguirá dando governabilidade para Jorginho na Assembleia Legislativa. Com um, porém: sobre 2026, o partido estará aberto a conversar com todo mundo e, inclusive, pensa em ter candidato ao Governo do Estado, situação que ficará mais clara a partir de fevereiro.

A decisão de não aderir ao governo Jorginho foi tomada após o desgaste de uma longa negociação por espaços no governo. O entendimento é que o secretário de Estado da Infraestrutura, Jerry Comper, está no governo por conta própria, pois não foi uma decisão do partido, mas, sim, pessoal do deputado licenciado, de aceitar assumir o cargo. Além disso, a Secretaria de Estado da Agricultura seria entregue sem poder, pois o comando da Epagri e da Cidasc, como queria o MDB, não foi entregue pelo governador. O deputado estadual Antídio Lunelli, cotado para assumir a pasta e maior entusiasta da aproximação com Jorginho, recuou quando sentiu que seria um secretário sem força. Chegou a comparar com a situação de Comper, que, na prática, não tem o comando da Infraestrutura, já que as principais decisões são tomadas pelo adjunto Ricardo Grando, homem da total confiança do governador.

E, por fim, a novela sobre o espaço que seria dado para o presidente estadual do MDB, o deputado federal Carlos Chiodini. A oferta de Jorginho de colocar o líder emedebista na apagada Secretaria de Estado do Meio-Ambiente e Economia Verde foi vista como “risível” dentro do MDB, ao mesmo tempo em que lideranças enxergam como um verdadeiro desprestígio. Por isso, Chiodini já teria decidido ficar em Brasília.

A leitura que fica no Manda Brasa é que Jorginho faz um jogo político muito diferente de seus antecessores, principalmente do que Luiz Henrique da Silveira. Fontes lembram que o então governador dava total autonomia aos partidos que assumiam secretarias em seu governo, e que os secretários, independentemente de partido, eram prestigiados pelo falecido líder emedebista. É uma leitura que não fica só no MDB. Jorginho tem o seu jeito de governar, e o medo de perder o controle do governo o tem isolado politicamente.

Deve manter

O governador Jorginho Mello (PL) não deverá mudar a sua forma de agir. Ele entende que ganhou a eleição sozinho e que isso o permite montar o governo da forma que desejar. Na entrevista que concedeu para a Jovem Pan News de São Paulo, ele lembrou que não precisou dividir o governo com outros partidos. “Eu ganhei a eleição sozinho. Eu tive a oportunidade de montar o governo que eu quis montar. Sem pensar que tem que dar a metade para um partido, um quarto para outro”, afirmou. Mesmo tendo vencido por causa da segunda versão da Onda Bolsonaro, somada à fragmentação da centro-direita, Jorginho entende que foi apenas pelos seus méritos e que, por isso, não tem obrigação de dividir o governo com ninguém, embora tenha oferecido espaços ao MDB e a outros partidos. Espaços que ele quis dar, mas ofereceu.

Verdade

Para não dizer que não falei de flores, o governador Jorginho Mello (PL) foi muito feliz durante a entrevista que concedeu à Jovem Pan News de São Paulo, quando falou do retorno da arrecadação de Santa Catarina. Segundo ele, independentemente de quem está lá, ou seja, de que Governo Federal for, o estado é muito maltratado. Jorginho destacou que, a cada R$ 100 do que é arrecadado e enviado para Brasília, recebemos de volta apenas R$ 5. Só errou quando falou que SC paga por ser eficiente. Sim, o nosso estado sempre foi um dos mais eficientes do país, porém, não é essa a questão. O que tem que mudar é a regra que está totalmente equivocada.

Casa Civil

Ex-deputado deve assumir posição estratégica – Imagem: Alesc

São fortes os rumores de que o próximo chefe da Casa Civil do governo Jorginho Mello (PL) será o ex-deputado estadual Kennedy Nunes. Presidente do Detran, Nunes nega que irá assumir o comando da secretaria mais política do governo, porém, fontes próximas ao governo afirmam que ele é o nome preferido do governador. Neste caso, Marcelo Mendes deixa de acumular funções e volta para o cargo de adjunto. Caso se concretize a mudança, mais um nome de Joinville deve passar a integrar o governo: Darci de Matos. O suplente de deputado federal se aproximou do PL e poderá assumir o comando do Detran. Matos é ligado ao setor de autoescolas e pode ser visto como uma solução para a aproximação do governo com o setor, apesar de que Kennedy também tem recebido elogios na função.

Mudança nos Bombeiros

Além da mudança no comando da Polícia Militar, os Bombeiros, conforme eu já havia antecipado, também passarão por mudança no comando. No próximo dia 31 ocorrerá a passagem para o novo comandante, porém, até o momento, não se sabe quem assumirá. É dito nos bastidores que o coronel Alexandre da Silva, irmão do coronel Fabiano de Souza, que atualmente está no comando da Defesa Civil, seja o novo comandante. Porém, se o ex-prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, não for para a Secretaria de Estado da Assistência Social Mulher e Família, irá para a Defesa Civil e, neste caso, Fabiano é quem assumirá o comando dos Bombeiros. O que se sabe é que a solenidade está sendo preparada, mas sem convite, por não ter o nome do próximo comandante.

Praias seguras

Resultado foi discutido ontem no gabinete de Freccia – Imagem: Divulgação

Palhoça foi destaque no Anuário 2024 Cidades Mais Seguras do Brasil, consolidando-se como um dos destinos mais tranquilos e seguros do país. Segundo o ranking, o município é o número um em segurança entre as cidades litorâneas do Brasil. Os dados foram tema de uma reunião realizada ontem, envolvendo o prefeito de Palhoça, Eduardo Freccia (PL), o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Aurélio Pelozzatto, e o secretário de segurança pública, delegado Cláudio Monteiro. A taxa é de 5,9 assassinatos por 100 mil habitantes. “Esse reconhecimento é resultado do trabalho conjunto entre a administração municipal, a Polícia Militar e a sociedade. Estamos comprometidos em garantir não apenas segurança, mas também qualidade de vida para todos que escolhem Palhoça como lar ou destino turístico”, destacou Freccia.

Destaque

A Defesa Civil de Criciúma foi destaque no Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM). O órgão ocupa a primeira posição entre as cidades catarinenses com mais de 100 mil habitantes. A área do índice referente à Proteção dos Cidadãos foi classificada como muito efetiva (B+), com 88 pontos. O Centro de Controle e Operações (CCO) é uma unidade interna, localizada na sede da Defesa Civil, que monitora em tempo real as câmeras estrategicamente instaladas nos arredores das 62 unidades escolares do município. O IEGM foi divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado, em dezembro de 2024. O objetivo do levantamento é avaliar os índices de eficiência em gestão dos municípios, mantendo o controle interno e externo das ações executadas.

Bem-estar animal

Blasi: decisão de bom senso – Imagem: Divulgação

O desembargador João Henrique Blasi concedeu um mandado de segurança para uma munícipe de Criciúma, que teve animais recolhidos de sua residência e ainda foi multada por decisão da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, pela Diretoria de Meio-Ambiente e pela Fundação de Meio Ambiente do Município. A questão é que a munícipe, na boa-fé e de forma solidária, recolheu animais de rua, o que provocou a atuação dos setores já mencionados. As instalações da residência foram consideradas inadequadas. Porém, o magistrado entendeu a boa intenção da munícipe, afastando a multa e determinando ao município que elabore um plano de contingência para abrigar os animais e que haja uma adequação de tratamento aos que permanecerão com a protetora.

Bom senso

Não é a primeira vez que o desembargador do Tribunal de Justiça, João Henrique Blasi, toma uma decisão de tamanho bom senso em relação à causa animal. Aos poucos, os municípios têm buscado se adequar e, inclusive, criar estruturas para atender às demandas de animais abandonados e que sofrem uma série de maus-tratos. Criciúma, por exemplo, apesar do caso mencionado, intensificará os trabalhos, incluindo a nomeação, que ocorrerá hoje, de quem comandará o Núcleo de Bem-Estar Animal (NUBEA). Outro exemplo é Navegantes, que criou a primeira Secretaria de Proteção e Cuidado Animal do estado. Um estado diferenciado também se destaca pelo cuidado com os animais.

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