No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Preocupações com o clima movimentam a colheita da soja

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Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural

A colheita da safra de soja 2024 no Brasil começou, mas o ritmo é mais lento do que o esperado. Até o momento, apenas 0,3% da área foi colhida, e os trabalhos estão sendo dificultados por condições climáticas adversas.

O excesso de chuvas em Mato Grosso tem dificultado o andamento da colheita, enquanto a falta de umidade no sul do país tem gerado preocupações quanto à produtividade das lavouras. Apesar desses desafios, o mercado de grãos ainda não reagiu de maneira significativa a essas dificuldades, principalmente no que diz respeito ao preço da soja.

Para entender melhor o cenário e as perspectivas para o mercado de grãos, conversamos com Cristiano Palavro, diretor da Pátria Agronegócios, que analisou a situação atual e as projeções para os próximos meses.

A colheita da soja

Apesar do pequeno atraso no início da colheita e dos problemas de produtividade em algumas regiões, como Mato Grosso, o mercado ainda não apresentou grandes movimentos. Segundo Cristiano, as movimentações do mercado não estão diretamente ligadas a esses fatores climáticos, mas sim a outros elementos, como a variação cambial e os preços internacionais. “As altas que tivemos em dezembro foram mais relacionadas ao câmbio. No início de 2025, as altas estão mais associadas à evolução do mercado de Chicago, que foi impulsionado por uma redução dos estoques nos Estados Unidos”, explicou.

No entanto, a atenção dos produtores e dos investidores está voltada para a evolução da safra brasileira, que pode ser afetada pela combinação de excesso de chuvas em Mato Grosso e falta de umidade no sul do país. Cristiano acredita que as projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que preveem uma safra recorde de soja, podem ser revistas para baixo. “A Conab ainda trabalha com números conservadores, mas a realidade do campo já mostra que as perdas em algumas regiões, como Mato Grosso do Sul, são significativas”, afirmou.

Ele destacou que, até meados de dezembro, o Brasil tinha potencial para produzir mais de 170 milhões de toneladas de soja, mas essa previsão já foi revista. “Hoje, a projeção está em torno de 166 a 167 milhões de toneladas, mas há uma grande chance de que esse número seja ainda menor”, disse. A frustração das expectativas de produtividade, especialmente no Centro-Oeste e no Sul, tem contribuído para esse ajuste nas estimativas.

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