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O Brasil e o mundo se comoveram com as cenas de resgate de animais durante as enchentes que assolaram o estado do Rio Grande do Sul entre abril e maio de 2024. Segundo estimativa de órgãos e grupos de defesa dos animais, cerca de 15 mil foram resgatados, sendo a maioria cães e gatos.

Apenas no RS, foram registrados 390 novos abrigos temporários para receber e cuidar dos animais resgatados, e milhares foram oficialmente adotados por outras famílias. Porém, outros ainda aguardam: em dezembro de 2024, 7 meses após as enchentes, os abrigos do estado ainda contabilizavam cerca de 1.200 cães e gatos resgatados à espera de um novo lar.

O compartilhamento das dificuldades enfrentadas por agentes de segurança e voluntários no resgate e cuidado dos animais deu visibilidade para a causa e mobilizou a sociedade a realizar doações. A ajuda foi enviada para as pessoas que sofriam com a tragédia e para os grupos que cuidavam da população de pets afetada.

Naquela ocasião, a Petlove enviou quatro toneladas de ração seca em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Quando souberam, por meio de protetores de animais que trabalhavam nas enchentes, que muitos dos animais estavam fracos até mesmo para conseguir morder a ração, foi doada uma remessa de ração molhada.

“Temos uma marca super ativista e acreditamos que ela é construída a partir de seus valores e de sua cultura. Todos os nossos colaboradores são petlovers e têm atitudes coerentes em todos os seus comportamentos, não apenas nos que visam lucro financeiro”, diz Talita Lacerda, CEO da Petlove. “A atuação, por exemplo, na tragédia do Rio Grande do Sul, começou com o movimento dos colaboradores, que começaram a atuar com ações de pequena escala, o que logo virou um movimento social da Petlove”, complementa.

A empresa também ofereceu seu plano de saúde para pets de forma gratuita por dois meses, e sem carência, para todos que adotassem um animal vítima das enchentes em uma das campanhas. Nesse programa de adoção, 800 bichinhos foram contemplados com o plano.

Campanhas que fazem a diferença

Não foi a primeira vez que a Petlove criou e se envolveu ativamente em campanhas de defesa em favor da vida e do bem-estar animal. Além de uma página fixa de doações, canal que permite aos clientes ajudar ONGs parceiras, em 2024 foi lançado o Petlove não vende, movimento que visa acabar com todo tipo de comercialização prejudicial ao bem-estar dos pets. Além de não comercializar animais em vitrines, não vende itens como coleiras de choque e anticoncepcionais para as fêmeas.

Em 2022, quando dezenas de cães morreram ou tiveram intoxicação em diversos estados brasileiros e no Distrito Federal após ingerirem petiscos de diferentes marcas vendidos em grandes redes de pet shops, a empresa também se posicionou. A Petlove fez alertas em suas redes sociais, informou os clientes que haviam comprado as marcas sob investigação e recolheu os produtos para descartá-los do modo certo. Esse cuidado foi tomado para proteger não apenas os pets de seus clientes, mas todos, inclusive os que vivem na rua e poderiam comer algo jogado no lixo.

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No mesmo ano, também foi realizada pela primeira vez a campanha Chega de Fogos. O objetivo foi conscientizar e estimular a mudança do comportamento humano em favor não só dos animais, como também de crianças, idosos e pessoas em condições especiais que têm fobia de barulhos extremos e inesperados, como os de fogos de artifício. Na edição de 2024, foi lançado nas redes sociais um vídeo para conscientizar as pessoas sobre os prejuízos dos fogos e uma camiseta com a mensagem “Fogos de artifício? Tô fora! Pego meu pet e vou embora”.

Uma pesquisa realizada pela Petlove em parceria com o Instituto Caramelo entrevistou mais de 3 mil pessoas em âmbito nacional, entre os meses de novembro e dezembro de 2024, e descobriu que 39% dos entrevistados perderam ou conhecem alguém que perdeu os pets devido ao pânico causado pelo estampido dos fogos de artifício. Além disso, 82% dos tutores indicaram que seus animais se assustam com o barulho, sendo as reações mais comuns se esconder (71%) ou ficar desorientado (60%).

Os pets também apresentam outros sinais de medo e estresse: buscam o colo do tutor (43%), choram (41%), pedem carinho insistentemente (38%), lambem compulsivamente (27%) e ronronam (25%).

Ainda segundo o levantamento, 60% dos tutores acredita que a prática de soltar fogos deve ser permitida somente com rojões silenciosos e 38% defendem que ela seja totalmente proibida, o que pode significar uma crescente conscientização sobre os impactos negativos dos fogos de artifício no bem-estar dos pets.

Já no Black Cat Friday, um movimento em defesa dos gatos pretos – que sofrem com preconceito e maus tratos por conta de superstições e também são mais rejeitados em comparação aos felinos de cores diferentes na hora da adoção –, foi feita uma campanha de conscientização sobre o tema. Também foram oferecidos descontos, para mostrar que, ao contrário do que se supõe, gato preto traz muita sorte.

Rede de cuidado

A tragédia ocorrida no Sul do país colocou em evidência que é preciso uma grande rede de pessoas, empresas, organizações e poder público para cuidar das cidades, das pessoas e dos pets. Nesse sentido, o apoio de uma rede de colaboradores e clientes apaixonados por pets é o que possibilita e motiva a Petlove a realizar ações que coloquem os animais no centro.

A Petlove é signatária do Pacto Global, iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), que tem o objetivo de mobilizar empresas e organizações a integrarem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em suas estratégias de atuação. No que diz respeito aos cuidados com o meio ambiente, uma série de boas ações socioambientais vêm sendo realizadas.

Em 2023, houve 42% de redução nos resíduos gerados nas operações da empresa; 675,9 toneladas de resíduos de embalagem pós-consumo e 7.731 toneladas de CO2 foram compensadas e 86% do resíduo gerado passou a ser destinado para reciclagem, reutilização ou compostagem. A marca também lançou o primeiro tapete higiênico zero plástico do país e uma areia biodegradável.

Em relação ao bem-estar humano, a Petlove encampa o movimento Salário Digno. Seu Relatório Anual 2023 mostra que o salário mais baixo pago pela empresa é 17% maior do que o salário-mínimo vigente no país, em 2023. Os colaboradores da empresa também recebem o plano de saúde para seus pets.

Os fornecedores, empreendedores e médicos-veterinários ligados a Petlove precisam se comprometer a levar bem-estar para os pets de modo íntegro e ético. Em 2023 foi criado o Código de Conduta para Terceiros – e nesse mesmo ano nenhuma situação de risco ou impacto significativo, social ou ambiental, foi identificada na cadeia de fornecimento.

Segundo a CEO, as ações da empresa são bem-vistas pelos clientes, pois sua base de colaboradores é de pessoas que amam pets. “Acreditamos que a marca é construída por meio dos valores. Ser um petlover também é trabalhar de modo colaborativo. Organizamos campanhas e movimentos ativistas que foram pensados pelo time de liderança, mas alguns também foram ideia do nosso time de colaboradores, que estão nas lojas e clínicas atendendo diretamente os clientes”, conta Talita.

“Alcançar o sucesso, para nós, é conseguir posicionar a Petlove como a marca mais amada pelas pessoas, pois isso significa que ela é a que oferece a melhor experiência para os animais e para os tutores”, finaliza.