CONFIRA ESSAS EMPRESAS
SEGURO PARA MOTORISTA DE APP
COMECE HOJE MESMO
CLASSIFICADOS
ABRIR O CATÁLOGO DE MÁQUINAS
TUDO SOBRE SEGURO DE VIDAS
ALUGUEL TEMPORADA GUARAPARI PRAIA DO MORRO ES
O IMÓVEL É UMA COBERTURA NA PRAIA DO MORRO ES LINK A BAIXO VALOR DA DIÁRIA 500R$
NÚMERO DE DIÁRIAS MINIMO 3
QUERO SABER + / CONTATO DO IMÓVEL
QUERO SABER SOBRE O CAVALO COMO COMPRAR
O melhor da web
GANHE DINHEIRO NO AIRBNB
DRA LARISSA
CONFIRA O CANAL
CONFERIR PERFIL NO LinkedIn
CONFERIR
Com recorde de votos, superando o antecessor, Arthur Lira (PP-AL), o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) foi eleito neste sábado (1/2) presidente da Câmara dos Deputados com endosso de 444 deputados. O resultado é a confirmação de um acordo construído ainda no ano passado depois de uma série de negociações com os partidos políticos que concordaram com o nome do paraibano como uma candidatura de consenso.
Apenas o PSol e o Novo optaram por candidaturas próprias, lançando os nomes de Pastor Henrique Vieira (PSol-RJ), e Marcel Van Hattem (Novo-RS). Os dois receberam 22 e 31 votos, respectivamente.
O JOTA faz a cobertura ao vivo das eleições para as presidências da Câmara e do Senado. Assine a newsletter Últimas Notícias e acompanhe
A escolha do novo presidente da Câmara foi marcada por rusgas. O processo rachou o centrão e afetou relações pessoais entre aliados políticos e entre os partidos, como o PSD e o União Brasil, que se sentiram desprestigiados por Lira. No fim do ano passado, o consenso foi firmado e Hugo Motta foi lançado à presidência com apoio das principais siglas, do PL de Bolsonaro ao PT de Lula.
Por ter a maior bancada, a vice-presidência ficou com o PL e o nome confirmado foi o de Altineu Côrtes (PL-RJ). O PT ficou com a primeira secretaria, responsável por supervisionar as atividades administrativas, chamada de “prefeitura da Câmara”.
O que esperar da gestão Hugo Motta
Se a gestão de Arthur Lira ficou marcada pelas posições enfáticas e perfil combativo do presidente, seu sucessor, Hugo Motta, é considerado um quadro quase oposto: é classificado como conciliador, diplomático e adepto ao diálogo.
Aliados avaliam que à frente da Presidência da Câmara, Hugo Motta deverá evitar se posicionar no calor das cobranças e adotará uma resposta quase unânime quando for questionado sobre questões polêmicas: a de que irá conversar com todas as partes envolvidas para chegar a um consenso. Uma promessa que tem feito aos deputados é a de mais previsibilidade na pauta do Plenário da Câmara.
O pleito é de parlamentares que reclamaram, durante a gestão de Arthur Lira, das votações em cima da hora de projetos importantes, com poucos minutos para que tomassem conhecimento dos textos em que votavam.
Por Motta ser averso a comentários que possam ser lidos como “precipitados” e a se envolver em temas que movimentam ânimos, parlamentares dizem esperar que o paraibano domine rapidamente a posição de presidente da Câmara – ainda que seja o mais jovem a ocupar a posição, com apenas 35 anos.
Conheça o JOTA PRO Poder, plataforma de monitoramento que oferece transparência e previsibilidade para empresas
Herdeiro de duas dinastias políticas da cidade de Patos, na Paraíba, tanto por parte de mãe, quanto por parte de pai, Motta respira desde muito cedo o ar das articulações e negociações. Com um trânsito considerado “excelente” por aliados, seja nos partidos da base do governo, seja na oposição, o novo dirigente da Câmara dos Deputados também nutre relações positivas com o mercado financeiro e com o setor produtivo.
No governo, houve certo grau de desconfiança durante o processo de escolha do nome de Hugo Motta por ele ser afiliado político do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha – rechaçado por petistas por ter deflagrado o processo de impeachment de Dilma Rousseff. Motta também presidiu a CPI da Petrobras, que foi considerada crucial para a queda da ex-presidente. No entanto, apesar de críticas pontuais de setores do PT, há boa vontade e disposição com o próximo presidente da Câmara.
A leitura é de que Hugo tem um perfil equilibrado e aberto a conversas. Além disso, ele tem um alto índice de votação junto ao governo nas principais pautas – o que agrada ao Executivo. Também se espera, no governo, uma postura mais institucional do próximo presidente da Câmara dos Deputados e a avaliação é de que a relação com a Câmara deve ser menos “conturbada” do que sob Arthur Lira.
Durante a campanha, Hugo Motta se reuniu com bancadas de vários estados, participou de jantares com o setor privado e conversou com partidos políticos. Também se reuniu no início deste ano com o ministro das relações institucionais, Alexandre Padilha para discutir a eleição. Tem dito aos eleitores, parlamentares dos mais diversos extremos, que em seu mandato buscará os consensos e combaterá a radicalização. É esperado que continue avançando com a agenda econômica, prezando pelo protagonismo da Câmara dos Deputados e pela autonomia parlamentar.