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A fala do presidente Lula sobre o anúncio de estímulos aos bancos públicos refere-se principalmente à formalização das novas regras do crédito consignado privado, que contará com a plataforma do eSocial. Ainda que a medida seja para todo o sistema financeiro e seja de interesse dos grandes bancos privados, o governo quer mostrar que não está parado, que vai agir para fomentar os financiamentos, em um momento de maior contenção gerada pela política monetária mais restritiva.
A lógica de deixar claro que os bancos públicos vão disputar esse mercado também mira o desafio de trabalhar com taxas de juros mais baixas para esse tipo de linha de crédito sem recorrer a expedientes como a definição de um teto, como ocorre hoje nos casos do consignado do INSS. Os bancos privados deixaram claro para o governo que não querem isso e que a medida pode afetar o apetite por esse produto. A equipe econômica aposta que o consignado privado pode triplicar de tamanho ao longo do tempo com a plataforma do eSocial.
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A sinalização de Lula, porém, não é unicamente para o consignado privado. O governo deve juntar e fazer um balanço do desempenho das linhas de crédito dos bancos públicos e anunciar algumas renovações de produtos que estão vencendo.
Outra linha de atuação é via Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), além de manter a sinalização de crescimento do banco de fomento, o governo ainda precisa colocar de pé o Fundo de Investimento em Infraestrutura Social (FIIS), mecanismo similar ao Fundo Clima, que depende de aporte do governo (despesa financeira) já previsto no PLOA em tramitação no Congresso.
Ainda que o anúncio, na prática, não signifique uma grande mudança em relação ao que já estava sendo dado e sinalizado pelo governo, fazer isso em um momento em que a área econômica tenta passar sinais de contenção para reforçar o poderio da política monetária é um movimento contraditório. A ata do Copom vem alertando para os riscos de movimentos parafiscais e em desarmonia com o combate à inflação.
Fontes da área econômica, diante disso, comentaram ao JOTA que o movimento não deve ser algo que muda a estratégia atual e que é mais “espuma” e gesto político, dentro da nova estratégia de comunicação, do que uma guinada de política de crédito.