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Aprofundando o assunto:
Depois de ter mais consciência daquilo que somos, é preciso concentrar-se na Verdade, com “V” maiúsculo. “E, para onde Eu vou, vós sabeis o caminho” (Jo 14, 4) disse Jesus. É então que Tomé, na última ceia intervém e diz: “Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos nós saber o caminho?” (Jo 14, 5). Na realidade, com esta expressão ele coloca-se a um nível de compreensão bastante baixo; mas estas suas palavras fornecem a Jesus a ocasião para pronunciar a célebre definição: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14, 6). Ele é. É um princípio eterno, tudo está centrado nesta grande síntese. Nossa vida exigirá o “caminhar” com Cristo, aprender a amadurecer na Fé, na Esperança e na Caridade. Devemos nos basear na “verdade”, essenciamente: “A experiência de Deus leva a reconhecer no outro a imagem divina e a viver um amor que se torna cuidado do outro e pelo outro” (Caritas in Veritate, 11). “Amor eterno e Verdade absoluta – constituem “a principal força propulsora para o autêntico desenvolvimento de cada pessoa e da humanidade” (CV, 1). Esta vinculação desautoriza o assistencialismo descomprometido que não transforma a realidade (CV, 4). A Caridade informada pela Verdade será sempre libertadora (CV, 5). Por isso, neste ponto, o papa bávaro nos ilumina dizendo que a Verdade tem seu maior inimigo na mentira. Se verdade é o caminho da vida, a mentira leva à morte. O principal confronto de Jesus é com a mentira que mata (Jo 8,44-45). Matar a verdade leva a matar seres humanos (Jo 19,5). É preciso denunciar as políticas, as ideologias e os sistemas alicerçados na mentira. A Doutrina Social da Igreja é expressão do amor ao próximo vinculado à Verdade (CV 2). Amor, Verdade e Justiça constituem uma unidade em Deus. A caridade exige a justiça: “O amor – caritas – é uma força extraordinária, que impele as pessoas a comprometerem-se, com coragem e generosidade, no campo da justiça e da paz (CV, 1). O amor ganha forma operativa na justiça como critério orientador da ação política que busca o bem comum (CV, 6).
Tudo está conectado na vida em Deus
Dada esta introdução mais profunda, agora é possível compreender melhor que buscar a Verdade ou ainda, buscar a verdadeira Graça do Pai, Jesus Cristo… é o início de uma aventura que nos levará a santidade. Pois, se combatemos os nossos inimigos: “o mundo, a carne e o demônio”, significa que nos posicionados ao lado de Cristo e seus tesouros infinitos que nos prometeu. E ainda mais, de sua presença ressuscitada nos Sacramentos. Santa Teresa d’Ávila, no capítulo 21 do Caminho de Perfeição [1], falando de quem toma a decisão de ter vida espiritual, diz assim:
Digo que muito importa, sobretudo, ter grande e muito determinada determinação de não parar enquanto não alcançar a meta, surja o que surgir, aconteça o que acontecer, sofra-se o que se sofrer, murmure quem murmurar, mesmo que não se tenham forças para prosseguir, mesmo que se morra no caminho ou não se suportem os padecimentos que nele há, ainda que o mundo venha abaixo.
É algo consolador quando vemos grandes pecadores se tornarem grandes santos: Agostinho, Madalena, Inácio de Loyola… motivo de consolação e esperança, porque nos leva a recordar que também nós, repletos de misérias, podemos chegar à santidade, desde que exorcizemos de nossas vidas estes setes demônios que são os pecados capitais: soberba — raiz de todas as desordens —, avareza, inveja, ira, luxúria, gula e preguiça (cf. CIC 1886). Trata-se de sete feridas ou inclinações que, apesar do perdão recebido, permanecem em nossa alma, atraindo-nos para o pecado e, portanto, exigindo de nossa parte esforço constante por lutar e resistir à sua influência.
A primeira coisa a se fazer é buscar certo recolhimento diário
Tratar com mais piedade a relação com Deus, fazendo por exemplo, um exame de consciência. Assim você saberá se está lutando, se relaxou em determinada situação ou não, se progrediu etc. “Se deixássemos de lado todas as coisas da terra” — atentemo-nos de novo ao que diz o Pe. Royo Marín [2] — “e nos recolhêssemos em silêncio e paz em nosso próprio interior, ouviríamos sem dúvida” a voz de Deus “e as insinuações do seu amor”. Se não o ouvimos, portanto, nostra culpa, nostra maxima culpa: falta-nos “uma vida cristã seriamente vivida”; falta-nos deixarmos de lado as coisas da terra. Exemplo sumamente perfeito desse recolhimento tão necessário foi o de Jesus Cristo, o Verbo de Deus encarnado: antes de seu ministério público quarenta dias de deserto precedidos de trinta anos de silêncio. A este preço se salva o mundo. Recolher-se, e somente depois de recolher-se, dar-se. A “solidão” é quem nos julga. Não sejamos jamais “o vagabundo que nunca está em casa”. E recordemos sempre que “mede-se o valor de uma pessoa pela capacidade de isolamento que nela existe”.
É preciso lembrar que ser santo, estar em Deus, vencer os nossos pecados… não é uma tarefa exclusivamente humana. Não temos poder para isso, antes de tudo dependemos da Graça que o Espírito Santo nos envia. É preciso vigiar e orar, como dizem os evangelhos sinóticos, portanto, depender da Graça e nos esforçarmos para correspondê-la.
Esse é um caminho de liberdade
Porque é você quem escolhe seguir o Mestre e obedecer a suas ordens e tal caminho nos conduzirá a felicidade eterna. Bento XVI (2011) [3] lança luzes sobre este tema. Como podemos percorrer o caminho da santidade, responder a esta chamada? Posso fazê-lo com as minhas forças? A resposta é clara: uma vida santa não é fruto principalmente do nosso esforço, das nossas ações, porque é Deus, o três vezes Santo (cf. Is 6, 3), que nos torna santos, é a ação do Espírito Santo que nos anima a partir de dentro, é a própria vida de Cristo Ressuscitado que nos é comunicada e que nos transforma.
Afirmando mais uma vez com o Concílio Vaticano II: “Os seguidores de Cristo, chamados por Deus não segundo as suas obras, mas segundo o desígnio da sua graça e justificados em Jesus Senhor, no baptismo da fé foram feitos verdadeiramente filhos de Deus e coparticipantes da natureza divina, e por isso realmente santos. Por conseguinte, eles devem, com a ajuda de Deus, manter na sua vida e aperfeiçoar a santidade que receberam” (ibid., 40). A santidade tem, por conseguinte a sua raiz última na graça batismal, no sermos enxertados no Mistério pascal de Cristo, com o qual nos é comunicado o seu Espírito, a sua vida de Ressuscitado. São Paulo ressalta de modo muito forte a transformação que a graça baptismal realiza no homem e chega a cunhar uma terminologia nova, forjada com a preposição “com”: co-mortos, co-sepultados, co-vivificados com Cristo; o nosso destino está ligado indissoluvelmente ao seu. “Pelo batismo — escreve — fomos sepultados com ele na morte para que, assim como Cristo ressuscitou dos mortos… assim também nós possamos caminhar numa vida nova” (Rm 6, 4). Mas Deus respeita sempre a nossa liberdade e pede que aceitemos este dom e vivamos as exigências que ele requer, pede que nos deixemos transformar pela ação do Espírito Santo, conformando a nossa vontade com a vontade de Deus.
Guilherme Razuk – Seminarista na Comunidade Canção Nova
[1] TERESA D’ÁVILA. Caminho de Perfeição, Capítulo 21, n. 2. In: Teresa d’Ávila, escritos de Teresa d’Ávila. p. 362-363.
[2] ROYO MARÍN, Antonio. Teología de la perfección cristiana (n. 638), 14.ª ed., Madri: BAC, 2015, p. 781.
[3] BENTO XVI. Audiência Geral (13 de Abril de 2011). Disponível em: <https://www.vatican. va/content/benedict-xvi/pt/audiences/2011/documents/hf_ben-xvi_aud_20110413.html>. Acesso em 5 dez 2024.
O post A busca da Verdade – como superar o pecado pela graça de Deus apareceu primeiro em Formação.