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O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, insistiu em “cautela”, defendeu o diálogo com os EUA e admitiu que negociar cotas para as exportações de aço do Brasil para o mercado americano pode ser uma boa solução. Desde a segunda-feira (10/2), o governo brasileiro tenta encontrar uma saída calibrada para a batata quente que se tornou o aumento unilateral das tarifas de aço e alumínio importados pelos americanos.
“Essa é uma boa solução (cotas). O caminho é o diálogo. Estamos abertos, tem várias alternativas e uma delas é o estabelecimento de cotas”, disse em cerimônia no Planalto.
O vice e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, têm operado publicamente como uma espécie de bombeiros para evitar que ansiedade geral fuja do controle.
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“Olha, não foi contra o Brasil. A alíquota que foi imposta, foi para o mundo inteiro. Não foi discriminatória. Os EUA são um importante parceiro comercial do Brasil”, disse, acrescentando que isso é cotidiano.
“Todo o dia você tem essas questões de alteração tarifária. O caminho é diálogo. Nós vamos procurar o governo americano para buscar a melhor solução”, afirmou Alckmin.
O silêncio sobre a decisão de anunciar, ou não, medidas retaliatórias domina a Esplanada dos Ministérios a pedido do Palácio do Planalto e do próprio setor produtivo. A ideia é a evitar curtos-circuitos que provoquem danos ainda maiores às exportações e à estratégia traçada para a reeleição de evitar disputas no cenário internacional que tenham impacto negativo sobre a avaliação de Lula.
Na véspera, Haddad já havia seguido linha semelhante.
“Nós estamos acompanhando, primeiro para saber as minúcias da decisão, entendendo quais implicações isso vai ter. Porque não é uma decisão contra o Brasil, é uma coisa genérica para todo mundo, estamos observando as reações do México, China e Canadá”, contemporizou o ministro, que ainda defendeu o que chamou de um tipo de globalização sustentável do ponto de vista social e ambiental.
“Mas na linha do que nós propusemos no G20, que o Brasil liderou o G20 ano passado, estamos imaginando voltar para a mesa de negociação com propostas nessa direção”, afirmou Haddad, indicando que uma saída poderia se costurada a mais mãos, embora se saiba que a estratégia truculenta de Trump busca justamente o caminho oposto.
É preciso saber até onde o americano pretende levar esta briga, dado que o aumento de tarifas sobre aço e alumínio prejudica a própria economia dos EUA, que, como mostram os indicadores revelados nesta terça-feira confirmam pressão inflacionária além da esperada na maior economia do mundo e fazem pensar que pausa no corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) pode ser longa.
Em seu primeiro governo Trump chegou a anunciar alíquotas de 25% para aço e de 10% para alumínio importados de terceiros países. Dias depois, contudo, assinou novo decreto isentando Argentina, Austrália, Brasil, União Europeia e Coreia do Sul da nova regra. Assim, as taxas voltaram a 0,9% e 2%, respectivamente.