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Alçado ao posto de superministro no primeiro ano do governo Lula, Fernando Haddad já não é mais o ‘dono na bola’. A avaliação é de lideranças partidárias relevantes do centrão no Congresso Nacional.
Para essas fontes, o principal sintoma da nova correlação de forças no Executivo é a alteração da meta fiscal para 2025. Com a mudança feita no envio da LDO do ano que vem ao Congresso, a leitura de parlamentares é a de que o esforço de Haddad pelo equilíbrio das contas ruiu com a disposição do governo em impor uma lógica mais ‘curto prazista’ em propostas que miram a melhoria da popularidade.
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A definição de uma meta mais frouxa, agravada com a sinalização de um resultado ainda pior nas contas públicas para 2025 (déficit que pode superar os R$ 40 bilhões) foi lida por parlamentares como uma espécie de desmoralização de Haddad dentro do governo. Diante disso, o cálculo dos congressistas é de que não serão eles a acumular desgastes políticos em busca do aumento de receitas.
Os sinais de enfraquecimento da Fazenda começaram a ser dados a partir da MP 1202. Ela foi desidratada gradativamente em três dos quatro itens propostos, caso da desoneração da folha para empresas, prefeituras pequenas e o Perse — cujas negociações cada vez mais parecem ter saído do controle da Fazenda.
Desde então, há derrotas acumuladas pela equipe econômica em outras discussões, caso do devedor contumaz, que sequer foi analisado pela Câmara, e até mesmo na agenda microeconômica — com projetos alterados de forma expressiva por deputados a ponto de o governo preferir recuar na tramitação do Senado, como ocorreu na nova lei de falências.
Outro fator que pesa para o raciocínio dos parlamentares é o clima eleitoral. Tanto na disputa municipal de outubro, que afasta naturalmente o mundo político de temas que geram desgaste com o eleitor e o empresariado, como na sucessão ao comando da Câmara e do Senado, que ocorre em fevereiro de 2025.
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Sobre a disputa pela presidência das mesas do Congresso, no caso dos deputados, a percepção majoritária é de que o PT, por ser a segunda maior bancada e controlar parte do fluxo de liberação de emendas, será peça importante para a escolha do sucessor de Arthur Lira. Portanto, até lá será preciso fazer gestos ao partido.
E a agenda do PT não é a agenda de Fernando Haddad. Nesse contexto, agravado ainda pelo ruído do centrão com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, é que Rui Costa, titular Casa Civil e principal adversário da Fazenda, vem ganhando terreno com o Legislativo. Curiosamente, há cerca de um ano Costa estava sendo duramente atacado pelos parlamentares do centrão.
A tendência do fortalecimento do chefe da Casa Civil deve deslocar a agenda de prioridades do governo no Legislativo a partir da mudança no comando das Casas. E isso já está acontecendo.
O cenário em que a Casa Civil vem ganhando terreno nas discussões internas do governo é confirmado também por fontes do Executivo. O pano de fundo é o cenário de sucessão de Lula dentro do PT.
Cada vez mais como um passageiro da política, Haddad ainda tenta se manter no jogo. Em Washington, o ministro da Fazenda disse que a hora é de ‘recalibrar a estratégia’, em um recado para os três Poderes e para o Banco Central, que já dá sinais de que pode mudar a estratégia e reduzir o ritmo de corte dos juros após a mudança fiscal proposta pelo governo. Haddad fala em reestabilizar as expectativas, mas no momento ele precisa mesmo é repactuar os termos da relação com o Congresso e com o próprio governo.