No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Moraes suspende tramitação de processos sobre reajuste de dívidas de empréstimo rural

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta sexta-feira (8/3), a suspensão nacional de todos os processos que versem sobre o reajuste de dívidas de empréstimo rural no mês de março de 1990, quando houve a implementação do Plano Collor I. Enquanto há a suspensão nacional, os juízes de instâncias inferiores não podem decidir sobre a questão, devem esperar a manifestação do STF.

O ministro atendeu a um pedido feito pela Advocacia-Geral da União (AGU) e pelo Banco do Brasil, que solicitaram a paralisação em causas individuais e em cumprimentos e liquidações provisórias ligadas à condenação coletiva. De acordo com a instituição financeira, os valores da causa chegam a R$ 240 bilhões. São mais de 42 mil ações tratando da matéria.

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A matéria é objeto do RE 1445162 (Tema 1290), que teve a repercussão geral reconhecida pelo plenário da Corte no último dia 9 de fevereiro. O recurso, interposto pelo BB, trata do índice de correção aplicável às cédulas de crédito rural naquele período.

A instituição financeira usou o IPC, com o percentual de 84,32%. No STJ, os ministros entenderam que o valor de referência aplicável era o do BTNF, de 41,28%, e condenaram o BB, a União e o Banco Central ao pagamento das diferenças.

Na petição que solicitou a suspensão nacional, o Banco do Brasil sustentou que, se os processos sobre o tema prosseguirem na Justiça e depois houver a reversão do entendimento no STF, a empresa dificilmente conseguirá reaver os valores, causando “prejuízo bilionário”.

Ainda no mesmo processo, nos dias 15 a 22 de março, os ministros do STF vão julgar embargos de declaração que questionam a decisão da Corte de afetar o recurso como repercussão geral. Os embargos foram opostos pela PGR, pela Sociedade Rural Brasileira e pela Federação das Associações dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz).

Os embargantes questionam a constitucionalidade da matéria e a repercussão econômica trazida aos autos.

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