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A deputada federal Geovânia de Sá (PSDB) participou de um novo modo de turismo: o “turiscídio”, em suma, o “Turismo do Genocídio”. Ela foi para Israel, em meio a um dos maiores crimes contra a humanidade que está ocorrendo na Faixa de Gaza, e foi lá, passear, sorrir como se nada estivesse acontecendo.
Geovânia se diz defensora de Israel, por uma ligação cultural e religiosa, o que parece muito estranho, já que a parlamentar catarinense não tem qualquer ligação direta com o povo judeu. Primeiro porque ela se diz evangélica, e no caso, no judaísmo não há qualquer crença em Jesus Cristo. Segundo que não há qualquer raiz de Geovânia com o povo judeu, para eles ela é uma Goy, uma Gentio. Então porque a deputada catarinense foi passear no Oriente Médio, ao invés de ficar no Brasil trabalhando na Câmara Federal?
A resposta é fácil. O equívoco de quem tem uma visão turva de mundo. Quando questionada diz defender a paz. Mas nunca se manifestou a favor das mulheres e crianças palestinas, vítimas do poderoso exército israelense. Geovânia apresenta uma revolta seletiva, uma solidariedade parcial, como se existisse apenas um lado da moeda. Não tem conhecimento histórico, tampouco religioso do que se passa naquele lugar. Não consegue ter um olhar humanista, pelo contrário, a sua atitude é perversa, pois enquanto palestinos que não são terroristas estavam sendo massacrados, lá estava ela em reuniões proselitistas, onde somente quem tem uma visão limitada de mundo se dá por convencido.
O problema da deputada não é defender os israelenses vítimas do massacre perpetrado pelos terroristas do Hamas. Qualquer cidadão que tenha um pingo de humanismo, de empatia, de qualquer sentimento bom, se choca e condena tamanha barbárie. Não é preciso ir aos Kibutz atacados. Tudo isso foi visto pela TV, pela Internet com riqueza de detalhes, onde são mostradas ações cruéis de facínoras que em nada representam o povo palestino e tampouco o islamismo, contra pessoas indefesas, sobretudo mulheres, crianças e idosos israelenses. Não há perdão para o que o Hamas fez. Não há, porém, eles não são o principal objetivo do governo de Benjamin Netanyahu. Bibi, como é conhecido em Israel, é uma figura impopular e envolvida em escândalos que estão sendo investigados. Portanto, se ele quisesse, de fato, já teria pego os terroristas. Ele tem o melhor exército do mundo, tem o melhor serviço secreto através da Mossad, mas nada disso importa quanto a sua permanência no poder e longe dos problemas jurídicos. Isso, além do interesse nas terras palestinas, fará com que essa situação prossiga por mais um bom tempo.
Portanto, a deputada Geovânia quando vai passear alegremente em Israel, ela legitima as ações de Netanyahu e seu exército cruel. Pessoas como ela, quando visitam um país que está sendo acusado de crimes de guerra, a impressão que dá, é que batem palma para o que ocorre em Gaza, até porque, o desejo de paz que ela diz sentir é distorcido e seletivo. E mais, mesmo que diga que a viagem foi custeada por uma entidade, gera custo ao Brasil pelos dias não trabalhados na Câmara Federal, onde tinha pautas importantes que deixou para trás por conta de um passeio.
Mas Geovânia não é a única. O que dizer dos deputados que assinaram e defenderam um pedido de impeachment contra o presidente Lula (PT), sob a risível justificativa de que ele colocou o Brasil sob risco de guerra com Israel por causa da sua fala sobre o que ocorre em Gaza. Falar de Impeachment de Lula neste caso, é tão ridículo, quanto investigar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por supostamente ter perturbado as baleias jubartes em uma de suas férias. Isso infelizmente, mostra o que é o Brasil de hoje, uma nação sem limites na disputa política.
O mais bizarro, é pensar que os deputados do PL que estavam lacrando na internet por conta do tal pedido, simplesmente esqueceram que, na condição de partícipes do tal pedido, não poderiam ser os julgadores do processo, ou seja, estariam impedidos de votar. E o que falar dos que assinaram por conta da falta de coragem? Ricardo Guidi (PSD) que está licenciado, até gravou um vídeo se justificando, quase pedindo perdão, enquanto Darci de Matos (PSD), assinou por não ter tido a coragem de enfrentar a pressão. É de lamentar que toda essa energia não é canalizada na produção de propostas que realmente façam a diferença na vida dos cidadãos. Cabe a esses mesmos cidadãos, cobrar desses parlamentares, que foquem em Santa Catarina. Que trabalhem pelo estado e que deixem para fazer lacração e oposição nos momentos adequados.
Holocausto
Se a flor que chamamos de rosa tivesse outro nome, não teria o mesmo perfume? Recorro a William Shakespeare para embasar uma pergunta objetiva a você que me lê agora. “Se não chamarmos de Holocausto o que acontece com o povo palestino. Será que o massacre do qual são vítimas não seria massacre? Portanto, se a palavra Holocausto só pertence ao povo judeu, que nome podemos dar ao que ocorre há cerca de 80 anos com os palestinos? De que forma os juristas qualificariam os crimes de Israel?
O Holocausto é algo para ser lembrado para sempre. O mundo precisa lembrar do sofrimento do povo judeu e das demais pessoas que foram alvo da insanidade, para que nunca mais volte a ocorrer. Cerca de 6 milhões de Judeus foram mortos, 12 milhões de eslavos, além de soviéticos, homossexuais, portadores de necessidades especiais, maçons, entre outros. Mas o que devia ter servido de ensinamento para a humanidade, parece ter passado batido ao ponto de que novos genocídios voltem a acontecer.
Quando falo especificamente do “Holocausto” do povo Palestino, digo baseado nas características do massacre do qual eles são vítimas. Os palestinos morrem por serem o que são, palestinos. Por estarem nas terras que os governos israelenses sempre desejaram, para aumentar o território israelense, em suma, eles morrem por serem palestinos e por serem uma barreira, através da resistência, pois não abandonam suas terras só porque Israel deseja se impor por todo o território árabe.
Esses dias me perguntaram: como chamar de Holocausto, se os palestinos não são colocados em trens e enviados a campos de concentração? Ora, porque a Faixa de Gaza e a Cisjordânia são o próprio campo de concentração. É ali que os palestinos são aprisionados, para morrerem sufocados por uma violência terrível provocada por um Estado que age como terrorista. É ali que há anos os governos israelenses vêm cometendo as maiores atrocidades enquanto o mundo finge que não vê. É ali que famílias são destruídas, crianças nascem em condições precárias e jovens se olham no espelho sem perspectiva de uma vida melhor, por não terem nem um país para chamar de seu. É essa realidade que a hipocrisia mundial tenta esconder. Pois, qualquer um que critica se revoltaria caso sentisse o mesmo sofrimento.