Após conflitos dentro do Governo, Lula demite presidente da Petrobras

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Após uma sequência de conflitos dentro do Governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu, na noite dessa terça-feira (14), trocar o comando da Petrobras. Lula demitiu o presidente da estatal, Jean Paul Prates, que discordava da orientação do Governo contrária ao pagamento extraordinário de dividendos.

A medida gerou desgastes para a gestão petista, dentro e fora do Brasil, uma vez que os acionistas queriam receber os dividendos como contrapartida pela compra de ações. Prates, que era a favor do pagamento, entrou, também, em rota de colisão com o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Com a troca de comando, a Petrobras publicou fato relevante na noite desta terça-feira, anunciando o “encerramento antecipado de seu mandato como Presidente da Petrobras de forma negociada”.
Segundo, ainda, a nota da estatal, “Adicionalmente, o Sr. Jean Paul informou que, se e uma vez aprovado o encerramento indicado, ele pretende posteriormente apresentar sua renúncia ao cargo de membro do Conselho de Administração da Petrobras.”

NOTA SOBRE DEMISSÃO DE PRATTES


“Petrobras informa que recebeu nesta noite de seu Presidente, Sr. Jean Paul Prattes, solicitação de que o Conselho de Administração da Companhia se reúna para apreciar o encerramento antecipado de seu mandato como Presidente da Petrobras de forma negociada. Adicionalmente, o Sr. Jean Paul informou que, se e uma vez aprovado o encerramento indicado, ele pretende posteriormente apresentar sua renúncia ao cargo de membro do Conselho de Administração da Petrobras. Fatos julgados relevantes serão tempestivamente divulgados ao mercado”.

PEFIL DE MAGDA CHAMBRIARD

Mestre em Engenharia Química pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a futura presidente da Petrobras já atuou como diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), entre 2012 e 2016, no segundo mandato da então presidente Dilma Rousseff e trabalhou como funcionária de carreira da Petrobras por 22 anos.

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