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O advogado possui papel primordial na execução e manutenção dos princípios basilares do modelo organizacional democrático, o qual, em que pese busque unificar as tamanhas singularidades do povo, respeita e assegura o direito de amparo das individualidades de cada pessoa.
Assim, a advocacia precisa contribuir ainda mais para o aperfeiçoamento do sistema de proteção jurídica, e, para tal, é necessário que o advogado entenda seu papel de empreendedor e gestor do negócio que é a advocacia, se atentando a necessidade de se ver como um gerenciador de um negócio, sendo necessária a adequada capacitação para atuar como tal.
A compreensão do papel do advogado é fundamental para o exercício da atividade, no entanto ainda há quem se enxergue tão somente como há décadas fora estereotipado, como profissional forense, que se destina e se identifica com a atividade contenciosa levada a efeito perante os Tribunais, o que faz com muitos advogados ainda se isolem no mundo jurídico, dialogando somente entre si ou trocando informações com magistrados, se apequenando diante das mais variadas possibilidades dentro da advocacia.
É compreensível a cautela de alguns profissionais em se aprofundarem no mundo corporativo, embora imergido nele, vez que é usual na formação do advogado uma cultura de aversão absoluta aos riscos, desde o percurso da graduação é alimentado no estudante de direito a busca pela estabilidade, o que, por muitas vezes afasta o profissional da carreira de advogado, o que, na maioria esmagadora das vezes seria tão somente para minar boas oportunidades de negócios.
No entanto, quando se atua no exercício de uma profissão que se baseia em uma ciência dinâmica, o direito, que se intenciona a acompanhar a sociedade, uma vez que as ações humanas são inéditas e imprevisíveis, é imprescindível que o advogado constantemente busque se aprimorar, conforme sustenta o ilustre professor Tercio Ferreira Jr. Afirma ele que:
“uma redefinição do termo direito envolve algumas dificuldades iniciais. Redefinir [o direito] é um problema de natureza teórica, mas também prática. A proposta de um conceito envolve seu conhecimento, mas este conhecimento tem sempre repercussão na vida jurídica. […] já houve quem dissesse (Ascarelli) que ‘a ciência do direito’ evolui de modo diferente das demais ciências, pois não há uma história da ciência jurídica separada do próprio direito. […] Enquanto para as demais ciências o objeto de estudo é um dado que o cientista pressupõe como uma unidade, o objeto de estudo do jurista é, por assim dizer, um resultado que só existe e se realiza numa prática interpretativa. Assim, a teoria jurídica […] evolui e transforma-se à medida que atua […], no convívio social”. (FERREIRA JR. 2019, pg. 18 Grifo Nosso.)
Assim, o advogado deve se portar como agente catalizador da celebração de negócios, e perceber que além de usar seu conhecimento jurídico para agregar valor aos interesses de seu cliente, é importante ao advogado traçar uma linha estratégica de gestão de sua carreira e assumir seu papel de gestor na advocacia, investindo na sua capacitação gerencial, se entendendo como gerador de renda, de empregos, se apossar do papel de pertencente ao mundo empresarial, para assim, entregar aos seus clientes, parceiros e colaborados, uma maior qualidade nos resultados.
Para esse fim, é fundamental transitar por disciplinas afins ao Direito, como administração de empresas, economia, contabilidade, finanças, técnicas de negociação, e principalmente, a gestão, em especial, a gestão de pessoas.
O conceito de gestão, principalmente a gestão de pessoas, surge para englobar as estratégias empregadas no exercício relacionado ao capital humano de uma organização, mas, é característica necessária a todo indivíduo, os quais são responsáveis por colocar em prática os pilares da gestão em seu trabalho.
Seja o profissional autônomo, ou associado, trabalhar para e com pessoas é inevitável, e necessário, assim, a gestão de pessoas é mais do que uma prática que visa o bem-estar do profissional ou da sua equipe de trabalho e clientes, esse tipo de gestão torna-se uma expertise, que possibilita reter talentos muito mais qualificados e motivados dentro de suas funções.
O motivo para aplicar a gestão de pessoas na área advocatícia é óbvio, qualquer ramo da advocacia só existe graças às pessoas que a formam e, por isso, devem ser consideradas durante qualquer planejamento estratégico.
O advogado é o gestor da sua carreira, é quem detém do conhecimento necessário para a atuação na área, é quem dispõe da legitimidade para pleitear em nome próprio e de terceiros os direitos que defende, sendo, em diversas situações, impossível terceirizar o trabalho ou delega-lo a outro profissional, assim, é preciso que o advogado se veja como uma organização, onde é necessário mais que domínio técnico judicial, é preciso trabalhar estrategicamente em modelos de gestão voltados a atuação com as pessoas necessárias para a movimentação do direito.
Muitos ainda não veem ou entendem a advocacia como um negócio, ou o escritório de advocacia como uma empresa, no entanto, a sociedade impõe que o advogado se veja como gestor, e veja o escritório de advocacia como uma empresa, além de que, o advogado possui a grande responsabilidade de atuar como líder, de sua própria carreira ou de seus colaboradores, ou ainda na visão de seus clientes, sendo assim, o advogado precisa desenvolver aptidões que extrapolam os conhecimentos adquiridos na sala de aula, ou em cursinhos regulares de direito.
Um outro aspecto em que a gestão de pessoas atinge crucialmente é na manutenção da carteira de clientes, visto que a advocacia é uma profissão onde o fator pessoalidade é primordial, e como já dito, uma das principais características que um bom advogado precisa ter é uma boa rede de relacionamentos, o que garante ao profissional a tão desejada estabilidade, mesmo quando este está associado a um escritório, pois, o que se vê frequentemente é que antes do cliente escolher o escritório, ele escolhe o advogado.
Sem dúvida alguma o gerenciamento de pessoas feito de uma forma correta, resulta em um desempenho organizacional com grandes benefícios, importante destacar que, em um ramo competitivo, o escritório de advocacia que implementa a gestão de pessoas consegue se colocar em uma posição de destaque, com um importante diferencial competitivo.
A gestão nos escritórios, portanto, pode ser entendida como o planejamento necessário à expansão do alcance do escritório, uma elevação no nível de entrega aos clientes, além de ofertar aos parceiros de negócios, colegas advogados, um melhor ambiente de trabalho, propício ao crescimento individual e coletivo. Além disso, como todo negócio lucrativo, a gestão garante ao advogado o domínio de uma das maneiras mais eficazes de fidelizar clientes, e de trazer visibilidade ao seu trabalho e sua atuação.
Todos esses pontos e muitos outros constroem o mundo da advocacia de acordo com as necessidades atuais, o que, além de agregar um crescimento intelectual e pessoal dos profissionais envolvidos, ainda fortalecerá a imagem da advocacia como empresa perante seus clientes e o mercado.
Os clientes de escritórios de advocacia buscam otimização de seu tempo e eficiência, a cada passo em que estes clientes evoluem o mercado muda com eles, exigindo dos advogados a devida adequação a cada novo cenário. O mercado naturalmente depura os escritórios que podem oferecer a entrega do serviço contratado, no entanto, o treinamento do acadêmico do Direito naturalmente semeia nos profissionais a ideia engessada que o advogado é um profissional teórico, destinado ao contencioso, presos aos prazos e estereótipos que os isolam no mundo jurídico, os apequenando diante das mais variadas possibilidades dentro da advocacia.
É preciso disseminar a realidade de que é necessário, para a manutenção da carreira, a visualização da importância de conteúdos e objetivos coletivos, e em comum, que deveriam ser a cultura da empresa-escritório. No negócio que é advocacia, o setor estratégico e gerencial do escritório é um dos elementos que fazem o seu sucesso e sua permanência no mercado, devendo ser dada a devida importância a formação gerencial de advogados, deve ser reconhecida a necessidade de aperfeiçoamento em áreas gerencias para o regimento dos escritórios, sendo fundamental transitar por disciplinas afins ao Direito.
O investimento dos escritórios deve estar, portanto, redirecionado às áreas de suporte, de logística jurídica e processual, com o apoio tecnológico, com discussões negociais para a área da advocacia, assumir, enfim, sua natural identidade de empresa.
Tudo isso possibilita a geração e a oferta dos atrativos que os clientes desejam e esperam para os condutores de suas demandas e representantes de seus interesses, além de proporcionar internamente a segurança e qualidade dos serviços jurídicos, eliminando retrabalho, afastando os custos ocultos, melhorando a interação dos advogados, melhorando o ambiente de trabalho, o que consequentemente aumenta a produtividade, e proporciona uma maior estabilidade nas finanças do escritório para enfrentar as oscilações inerente a própria carreira, e da conjuntura do mercado.
Necessário se faz destacar também o quão prejudicial ao profissional, sua carreira e sua ascensão é limitar os conhecimentos fundamentais para o aperfeiçoamento da atuação do profissional de direito a uma grade curricular de faculdade, o mundo jurídico não está alheio ao mundo comercial, e, inserido nele, e representando os interesses das pessoas que o movimentam, é por óbvio que é essencial ao profissional da advocacia a evolução da sua abordagem na atuação.
Tratar o negócio advocacia como uma empresa é imperativo, é fundamental ao profissional que trabalha com uma ciência mutável adaptar-se com rapidez às mudanças tecnológicas e identificar os novos nichos e necessidades dos clientes, esses são atos de sobrevivência empresarial para os escritórios.