No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Abacaxi garante primeira Indicação Geográfica para estado brasileiro

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Abacaxi
Foto: Divulgação

O estado do Amapá conquistou, nesta semana, o seu primeiro produto registrado como Indicação Geográfica (IG), na categoria Indicação de Procedência, pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

O abacaxi produzido no município de Porto Grande, que já havia sido reconhecido como Patrimônio Imaterial do estado, é agora 123ª IG do país.

A conquista é resultado do trabalho da Associação de produtores de Abacaxi do Porto Grande. A cidade, que fica a 102 quilômetros da capital Macapá, é o principal polo produtivo do fruto no estado, com estimativa de até 12 milhões de pés plantados.

O fruto inspira, inclusive, uma festa que acontece desde a década de 1990 e reúne mais de 60 mil pessoas por ano.

Segundo a coordenadora de Tecnologias Portadoras de Futuro do Sebrae Nacional, Hulda Giesbrecht, o Sebrae realizou em 2020 um diagnóstico nacional de potenciais indicações geográficas em diversas regiões do país.

No Amapá, duas regiões foram selecionadas: o município de Porto Grande, com a produção do abacaxi, e o Arquipélago do Bailique, com o açaí.

Processo de IG do abacaxi no Amapá

Em 2022, o Sebrae contratou uma consultoria para iniciar o trabalho de organização do processo que consistiu em levantar os documentos necessários para comprovar a reputação de Porto Grande na produção de abacaxi, sensibilizar a região e construir uma articulação com diversos órgãos.

Esse processo durou cerca de um ano e o pedido de IG no INPI foi protocolado em junho de 2023. Agora, com a aprovação, o selo de IG se torna um diferencial competitivo para os produtores de Porto Grande.

Hulda lembra que o reconhecimento do INPI não valoriza apenas os produtores de abacaxi, mas abre novas perspectivas para toda a economia do município.

“Abre novas possibilidades, inclusive, para o turismo, que deve atrair a atenção de visitantes do próprio estado e de outras regiões do país”, comenta.

*Sob supervisão de Victor Faverin

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