No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Alesc reúne sociedade em debate sobre internação involuntária de moradores de rua

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Foto: Vicente Schmitt/Agência AL

A Assembleia Legislativa realizou uma audiência pública na noite desta terça-feira (2) para discutir o Projeto de Lei (PL) 85/2022, que institui o Programa Estadual Saúde sem Drogas, que trata do atendimento de pessoas em situação de rua que sejam dependentes químicas, por meio da chamada internação involuntária.

O encontro foi promovido pela Comissão de Prevenção e Combate às Drogas da Alesc, por solicitação do autor do projeto, o deputado Ivan Naatz (PL). “Já temos lei federal que determina o que fazer, como fazer. O que precisamos é que os gestores criem políticas públicas com investimentos no combate à drogadição, na recuperação dessas pessoas”, disse Naatz.

Gestores da assistência social dos municípios enfatizaram a necessidade de mais recursos para viabilizar políticas públicas na área, cobraram efetividade no combate ao tráfico de drogas e defenderam a criação de um cadastro estadual de pessoas em situação de rua.

“Precisamos saber a trajetória dessas pessoas para que a gente consiga visualizar o número real de pessoas em situação de rua”, complementou o delegado da Polícia Civil Vanderlei Redondo.

O secretário de Estado da Segurança Pública, o deputado estadual licenciado Sargento Lima (PL), adiantou que o Executivo prepara um decreto que regulamenta o trânsito dos moradores de rua entre os municípios do estado.

“Concordo com a necessidade de investimentos, mas precisamos de vontade política e uma real compreensão de como devemos lidar com essa realidade complexa”, declarou a promotora de Justiça Ana Luisa Bender Schlichting. “Só internação não vai resolver. Se não houver a retomada de vínculos familiares, programas de geração de renda e emprego, de habitação, essas pessoas retornarão às drogas e às ruas”, complementou.

A representante da OAB-SC, Janaína Palma, destacou que o PL 85/2022 pode representar um marco no enfrentamento do problema, mas ponderou que a internação involuntária deve ser o último recurso. “Necessitamos de uma resposta eficaz e respeitosa aos direitos humanos, com uma abordagem que integre serviço social e saúde mental.”

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