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Após acusar PT de aliança com facção criminosa, Inspetor Alberto terá mandato analisado em Comissão por maus tratos a porco

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Nesta quinta-feira (6), durante a 3ª Sessão Ordinária da 20ª Legislatura da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) aconteceu um bate-boca generalizado entre os vereadores da Casa. A matéria em discussão se referia a uma sessão solene em homenagem aos 45 anos de fundação do Partido dos Trabalhadores (PT).

A confusão começou após a fala do vereador Inspetor Alberto (PL). Durante seu tempo na tribuna, ele apresentou um vídeo de um homem, supostamente pertencente a facção criminosa, afirmando os faccionados amam o Lula e que nunca viu facção criminosa apoiando a direita: ‘‘Eu não defendo o Bolsonaro, eu defendo fatos, e o fato é que as facções odeiam o cara [Bolsonaro]”.

A primeira argumentação sobre as acusações apresentadas em plenário, veio da vereador Mari Lacerda (PT), que trouxe a tona o episódio de maus tratos que Inspetor Albertou causou a um porco durante a disputa eleitoral no ano passado: ”O queremos nessa Casa é que um vereador irresponsável seja cassado. É um absurdo quem se vale da democracia, para ter um mandato, não entender que fazer acusações criminosas compromete o exercício do Parlamento. Nós da bancada do PT não toleraremos”.

Em vídeo o vereador aparece arrastando um porco pelas orelhas, o prendendo com as pernas, e proferindo palavras contra o então candidato a prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão, enquanto o animal gemia de dor. ”Leitão, seu desgraçado você vai pra panela! Dia 27, você vai ver”, proferiu Alberto.

Mari Lacerda teve sua opnião sobre a cassação do parlamentar apoiada pelo vereador Gabriel Aguiar (PSOL) e pelas vereadoras Adriana Gerônimo (PSOL) e Adriana Almeida (PT). Vale lembrar que Lacerda prometeu entrar com representação junto à Comissão de Ética e reforçando pedido de cassação. “São acusações levianas e se não forem comprovadas são criminosas. Ele vai ter que trazer evidências, nomes, provas”, defendeu Gabriel Aguiar.

Defesa

Após o tempo de fala da vereadora Mari Lacerda, Inspetor Alberto pediu para discutir o assunto e se defendeu publicamente sobre o caso pela primeira vez.

O vereador contou que o vídeo não está transmitido na íntegra, que foram pessoas ‘‘aleatórias” que publicaram, e culpabilizou, ainda, as autoridades de não terem retirado o vídeo de circulação ainda, pois não está completo, denominando sua própria imagem como fake news. ”As pessoas tem que assistir o vídeo todo, ai é que a população vai entender. A intenção era política. Desse jeito que está esse vídeo ai, vai ser minha defesa. Fizeram o vídeo do jeito que eles quiseram”, dissertou Inspetor.

Discussão generalizada

Os vereadores iniciaram um debate mais aflorado quando, o vereador Jorge Pinheiro (PSDB), apontou que o vídeo do Inspetor Alberto não era base da debate da matéria em questão. Ele citou um trecho do Regimento Parlamentar que coibe os vereadores de utilizarem o seu tempo de fala para abordarem outros assuntos, se não, o do tema em questão.

A vereadora Adriana Gerônimo (PSOL) ao tomar o uso da palavra, parabenizou a autora do requerimento da celebração dos 45 anos do PT e citou a questão do seu colega Inspetor Alberto, o que surtiu diversas vozes intrigadas com a situação, adivindas de Jorge Pinheiro, e da vereador Priscila Costa (PL). Os microfones foram cortados por um momento, mas a discussão seguiu mesmo assim.

Como nenhum vereador respeitou um ao outro, o presidente da CMFor, vereador Léo Couto (PSB), foi até o plenário para restabelecer a ordem entre os pares e comandar os trabalhos a partir daquele momento. “Vou seguir o regimento para a discussão sobre a matéria. Vamos acalmar os ânimos e no momento oportuno se discutem as outras pautas”, concluiu.

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