Os auditores são responsáveis pelo controle das mercadorias que entram e saem do Brasil, além de avaliar a aplicação dos impostos adequados e combater atividades ilegais, como o contrabando e o descaminho. Apesar da decisão, a categoria garantiu que ainda irá trabalhar 30% do contingente. A paralisação vai assegurar também a análise e desembaraço de cargas prioritárias definidas em lei, como cargas vivas, perigosas, perecíveis, medicamentos e alimentos.

A decisão foi votada em assembleia do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) na última quinta-feira (21). Também foi decidido que os auditores irão entregar os cargos em comissão. As deliberações foram aprovadas por ampla maioria, representando mais de 94% da preferência dos votantes.

Segundo a categoria, a greve ocorre em razão de um descumprimento pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI) do Termo de Compromisso nº 1 de 2024. O documento previa que as negociações relativas à reestruturação de carreiras e reajustes de remuneração ocorreriam a partir da formação de mesas específicas e temporárias que deveriam ser instaladas até o mês de julho, porém, a mesa sequer foi aberta.