Avanço de tipo raro de câncer no Brasil leva 25 mil homens, em 10 anos, à retirada de um ou ambos os testículos

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A população masculina deve ficar mais atenta a um tipo de câncer que é raro, mas afeta diretamente homens entre 15 e 35 anos. Os dados do Ministério da Saúde apontam que, entre 2012 e 2021, o câncer de testículos provocou 3.700 óbitos.

O Atlas de Mortalidade do Instituto Nacional de Câncer (Inca) revela, ainda, que, no mesmo período ( 2012 e 2021), o a doença levou 25 mil homens a passarem por cirurgias para retirada de um ou dos dois testículos. A doença os atacou em uma fase importante de reprodução.

CENÁRIO PREOCUPANTE E PODE PIORAR!

De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de testículo é um tumor que afeta homens majoritariamente na idade reprodutiva, entre os 15 e 35 anos. Considerada rara, a doença tem forte impacto na vida de homens jovens.

O cenário é considerado preocupante e pode piorar: os dados de um estudo publicado pela revista científica BMC Urology apontam que o Brasil apresenta tendência a crescimento das taxas de mortes provocadas pelo câncer de testículo.

As projeções dos pesquisadores, com base na análise das taxas de óbitos no período de 2001 a 2015, apontam um cenário preocupante de mortalidade no ciclo de 15 anos (2016 a 2030) e os resultados do estudam indicam que haverá um aumento de 26,6% no número de óbitos de 2026 a 2030, quando comparado com o período de 2011 a 2015.

DIAGNÓSTICO PRECOCE


Os especialistas da saúde indicam que quanto mais cedo o diagnóstico maiores as chances da doença ser controlada. “Ao ser diagnosticado precocemente, o câncer de testículo possui mais de 90% de chance de cura”, destaca o urologista Luiz Otavio Torres, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, em declaração publicada pelo Jornal O Globo.

ALERTA E SINTOMAS


• Caroço ou inchaço em um dos testículos, mesmo sem dor;
• Alterações na textura dos testículos;
• Desconforto na parte inferior do abdômen ou nas costas;
• Fraqueza;
• Tosse;
• Falta de ar.

ORIGEM E RISCO DA DOENÇA


• Histórico familiar ou pessoal da doença;
• Criptorquidia (testículo ausente na bolsa escrotal ou que precisou ser descido com cirurgia);
• Homens que receberam radiação;
• Alterações genéticas.

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