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Os clubes da Liga Forte União (LFU) decidiram nesta segunda-feira se posicionar de forma conjunta a favor da paralisação temporária do Brasileirão. O bloco envolve 11 times da Série A — portanto, a maioria dos 20 clubes — e pontua que o campeonato deve ser pausado imediatamente até o dia 31 de maio.
O que aconteceu
Os dirigentes participaram de uma reunião na qual debateram o cenário do Brasileirão e o pedido dos clubes gaúchos para que a competição seja interrompida, diante da calamidade no Rio Grande do Sul.
Os clubes da Série A envolvidos nessa decisão são: Athletico, Botafogo, Cruzeiro, Internacional, Fortaleza, Vasco, Criciúma, Juventude, Fluminense, Atlético-GO e Cuiabá.
O bloco dos que apoiam a paralisação sobe para 13 clubes, considerando que Grêmio e Atlético-MG apoiam a medida e não fazem parte da LFU e, sim, da Libra.
A resposta dos clubes se dá após a CBF enviar ofício pedindo posicionamento, diante de outro documento, encaminhado pelo Ministério do Esporte, solicitando a paralisação do campeonato.
Embora os clubes tenham fechado questão agora, a brecha para votação junto à CBF sobre essa questão só se dará no dia 27 de maio, quando a entidade convocou o conselho técnico da Série A para debater o tema.
O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco dos BRICS, anunciou que destinará R$ 5,750 bilhões para o estado do Rio Grande do Sul, visando a reconstrução da infraestrutura urbana e rural afetada pelas recentes enchentes.
A presidente do NDB, Dilma Rousseff, comunicou a liberação de US$ 1,115 bilhão para o Brasil em um vídeo compartilhado nas redes sociais, após conversas com o ex-presidente Lula e o governador Eduardo Leite para definir a ajuda financeira.
Quero dizer aos gaúchos que podem contar comigo e com o NDB neste momento difícil, afirmou Dilma. Os recursos serão direcionados sem burocracia para o Rio Grande do Sul, tanto diretamente quanto em parceria com outras instituições financeiras brasileiras, como o BNDES, o Banco do Brasil e o BRDE. Cerca de US$ 500 milhões serão transferidos pelo BNDES, com metade destinada a pequenas e médias empresas e a outra metade para obras de proteção ambiental, infraestrutura, água, tratamento de esgoto e prevenção de desastres.
Dilma ressaltou que os recursos serão transferidos rapidamente, podendo ser direcionados conforme as urgências e prioridades do estado gaúcho.
Quero dizer aos gaúchos que podem contar comigo e com o NDB neste momento difícil, reforçou a presidente do NDB. Com a esperança e a solidariedade do povo brasileiro e internacional, a crise enfrentada pelo Rio Grande do Sul será superada, concluiu Dilma.