CONFIRA ESSAS EMPRESAS
SEGURO PARA MOTORISTA DE APP
COMECE HOJE MESMO
CLASSIFICADOS
ABRIR O CATÁLOGO DE MÁQUINAS
TUDO SOBRE SEGURO DE VIDAS
ALUGUEL TEMPORADA GUARAPARI PRAIA DO MORRO ES
O IMÓVEL É UMA COBERTURA NA PRAIA DO MORRO ES LINK A BAIXO VALOR DA DIÁRIA 500R$
NÚMERO DE DIÁRIAS MINIMO 3
QUERO SABER + / CONTATO DO IMÓVEL
QUERO SABER SOBRE O CAVALO COMO COMPRAR
O melhor da web
GANHE DINHEIRO NO AIRBNB
DRA LARISSA
CONFIRA O CANAL
CONFERIR PERFIL NO LinkedIn
CONFERIR
Embora tenham foco em setores de maior complexidade econômica do país e tenham retomado o crescimento nos últimos anos, as operações de financiamento à exportação por meio do BNDES-Exim ainda são relativamente baixas no Brasil e precisam crescer para fomentar o crescimento econômico e a melhor distribuição de renda.
As conclusões constam do estudo “BNDES-EXIM: uma análise do financiamento e da complexidade das exportações de bens e serviços entre 2002 e 2023”, feito pela equipe do Cedeplar-UFMG e antecipado ao JOTA. O texto é assinado pelos economistas João Vítor Lopes, Danielle Carvalho, João Prates Romero e Gustavo Britto.
Conheça o JOTA PRO Poder, uma plataforma de monitoramento político e regulatório que oferece mais transparência e previsibilidade para empresas
O BNDES-Exim é o instrumento de apoio do banco estatal para apoiar exportações, por meio de duas linhas principais de crédito: BNDES Exim Pré-Embarque e BNDES Exim Pós-Embarque. “Em termos simplificados, o primeiro financia a produção dos bens, enquanto o segundo financia a compra. Além desses dois, também está em vigor a modalidade BNDES Exim Automático”, explicam os autores.
O material mostra que o financiamento para exportação do BNDES ainda é pequeno, tendo representado apenas 1,3% do valor das exportações de bens do Brasil entre 2002 e 2023. “No mundo, a média de apoio público às exportações é de 8%”, dizem os autores, que também apontaram muita variação nos volumes ao longo do período analisado e um recuo significativo de patamar após o pico verificado em 2010.
Apesar do volume relativamente baixo, a análise mostra que o banco tem direcionado recursos dessas linhas a atividades com maior potencial de elevar a complexidade econômica do país. Isso é positivo para as perspectivas de crescimento do país, no curto e no longo prazos, avaliam os autores.
“É válido mencionar que, embora o perfil de desembolsos do BNDES às exportações tenha demonstrado um foco em setores mais complexos, o mesmo não pode ser dito para todas as formas de financiamento oferecidas pelo banco”, ponderam.
De acordo com os economistas, os três subsetores que mais receberam recursos do BNDES para exportação figuram entre os 10 subsetores mais complexos do país. “Com efeito, a complexidade média dos subsetores da indústria de transformação que receberam financiamentos do BNDES-EXIM foi de 0,87, consideravelmente superior à média de todas as atividades da indústria de transformação operando no Brasil (0,12)”, explicam.
O texto também se debruça sobre o apoio às exportações de serviços, tema polêmico por conta das operações feitas no passado com países de regimes ditatoriais. A nota técnica aponta que é baixo o apoio da instituição federal no financiamento às exportações de serviços e que o país precisa retomar com mais clareza essa trilha.
“Na linha de serviços, nota-se uma concentração de desembolsos no subsetor de construção, o que é positivo por fomentar a produção de máquinas nacionais atreladas à exportação de serviços de engenharia. Contudo, essa concentração indica que outros serviços de alta complexidade poderiam ter maior financiamento”, dizem os autores.
Os economistas defendem que a retomada do auxílio do banco ao setor de serviços é fundamental para fortalecer a presença de empresas nacionais no cenário global.
“Nos anos por vir, seria igualmente importante que o BNDES estendesse os financiamentos a uma gama variada de serviços, especialmente, os de maior complexidade, estimulando a diversificação das exportações, bem como da intensificação dos desembolsos para exportações de bens, que foram consideravelmente reduzidos entre 2017 e 2022”, defendem, reforçando a necessidade de o foco se manter em atividades de maior complexidade econômica.