No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Brasil não terá desabastecimento de arroz, diz presidente de entidade do setor

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Maior produtor de arroz do Brasil, o Rio Grande do Sul enfrenta um cenário desafiador na safra atual. As chuvas que atingiram o estado nos últimos dias atrasaram a colheita do cereal.

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Apesar das dificuldades, o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, garante que o abastecimento interno de arroz não está comprometido.

“Até o momento, conseguimos colher 83% da safra”, informa Velho. “Os 17% restantes estão concentrados na região central do estado, a mais impactada pelas inundações. Lá, falta cerca de 40% para finalizar a colheita.”

Apesar do atraso, Velho destaca que as áreas já colhidas apresentaram bons resultados.

“Os 83% colhidos até agora tiveram boa produtividade, o que garante um volume significativo de arroz”, afirma. “Mesmo com as dificuldades na colheita do restante, o Rio Grande do Sul deve registrar uma safra superior a 7 milhões de toneladas”, complementa.

O presidente da Federarroz reconhece os desafios logísticos na região central do estado. “A logística é um problema momentâneo, especialmente nas áreas mais afetadas pelas cheias”, diz. “No entanto, as conexões com os grandes centros via BR 101 estão normais, o que garante o escoamento da produção para outras regiões do Brasil.”

Velho ressalta que houve um aumento de 8% na área plantada, tanto no Rio Grande do Sul quanto em outras regiões do país. “Não há motivos para alarme em relação ao abastecimento interno”, afirma.

Antes do temporal, a estimativa era de que o estado colhesse 7,5 milhões toneladas de arroz este ano. O Brasil consome aproximadamente 10 milhões de toneladas anualmente.

“Nossa prioridade no momento é auxiliar os produtores afetados pelas inundações e quantificar o prejuízo na área ainda não colhida.”

Lula fala em importação do cereal

Nesta terça-feira (7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que, se necessário, o Brasil considerará importar arroz e feijão para compensar os danos nas safras.

“Com toda essa chuva, parece que realmente a colheita [do arroz] no Rio Grande do Sul está atrasada. Se for preciso para equilibrar a produção, teremos que importar arroz e feijão para garantir que o povo brasileiro tenha acesso a esses alimentos a um preço justo em relação aos seus salários”, afirmou.

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