No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Butantan e Fiocruz analisam capacidade máxima de produção de vacina contra dengue

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O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, Carlos Gadelha, disse que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan avaliam quantas doses de vacina contra dengue poderiam ser produzidas. Enquanto a primeira negocia uma parceria produtiva com a fabricante Takeda, o segundo testa um imunizante.

Segundo Gadelha, a agenda de inovação, que inclui a produção de vacinas em solo nacional, é uma “prioridade máxima” da pasta. “As duas instituições estão vendo a capacidade máxima de produção, que é um processo tecnológico bastante complexo”, declarou Gadelha.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, explicou que a produção da vacina da Takeda “está em processo (na Fiocruz), mas não temos ainda a definição de quantas doses poderão ser produzidas”. Ela também terá uma agenda no Butantan na próxima semana para tratar da vacina da instituição. “(A dengue) é o mais grave problema de saúde pública que temos hoje, mas não é o único”, disse.

Já a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, disse que o processo na Fiocruz pode ser mais célere, uma vez que a vacina está aprovada. Falta, também, o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a fabricação no local. Já o imunizante do Butantan ainda precisa obter o registro.

A atual epidemia de dengue começou em 2022. De lá para cá, a doença avançou, levando o Brasil a bater recordes de mortes por dois anos seguidos. Já 2024 bateu o recorde histórico de casos: já são 1.937.651 diagnósticos prováveis, que fizeram 630 vítimas. Há outros 1.009 óbitos em investigação. Esses dados da pasta, apresentados durante entrevista à imprensa, contabilizam informações até a última sexta-feira (15/3).

Nísia anunciou, ainda, o remanejamento de vacinas da dengue que não foram utilizadas para municípios dentro dos critérios de incidência estabelecidos. Segundo a ministra, a ideia é ampliar para mais cidades, usando o ranqueamento da emergência pela doença, não por faixa etária.

A informação obtida pelo JOTA é que se trata da parte de doses doadas pela fabricante Takeda que vencerá em 30 de abril. O objetivo é não perder as vacinas.
De acordo com a pasta, há um estudo sobre as comorbidades presentes nas pessoas que morreram por dengue. Doenças hematológicas, autoimunes e renal crônica são as maiores preocupações em crianças e adolescentes de até 14 anos. Já em adultos e idosos, o foco recai em hipertensão e diabetes.

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