Capitão Wagner quer reduzir número de secretarias municipais, zerar tarifa de ônibus e ampliar postos de saúde com consultas virtuais

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O pré-candidato do União Brasil à Prefeitura de Fortaleza, Capitão Wagner, disse, nesta quinta-feira (26), em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, que, se eleito, reduzirá o número de secretarias municipais, ampliará a quantidade de postos de saúde para consultas virtuais, afirmou que irá acabar com a taxa do lixo e prometeu, aos poucos, zerar a tarifa do transporte coletivo.

Com essas propostas, Wagner tenta se distanciar ainda mais do perfil de candidato com ênfase na área de segurança pública que o projetou na vida pública a partir da eleição de vereador em 2012. As ações de combate à criminalidade fazem parte, porém, do Plano de Governo do pré-candidato do União Brasil.

Uma das ações nessa área, de acordo com o pré-candidato, será o uso de câmeras para o monitoramento de escolas, postos de saúde e áreas públicas sob a responsabilidade da Prefeitura. Wagner quer, ainda, implantar um sistema de videomonitoramento, com reconhecimento facial, nos ônibus da capital para auxiliar na identificação de procurados pela Justiça.

Sobre o tamanho da máquina administrativa, Wagner quer menos secretarias e mais eficiência: ‘’Acredito que há uma dificuldade do prefeito de se reunir com 60 secretários, então a gente quer enxugar esse número de secretarias. Cerca de 20 secretarias é mais do que o suficiente”, defende Wagner, que encontra na redução da estrutura administrativa um caminho para diminuir despesas da Prefeitura.

Ao ser questionado sobre o campo político e pré-eleitoral, Wagner elogiou a postura do Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e condenou o que chama de incoerência na extrema-direita.

Segundo Wagner, o Governador Tarcísio de Freitas foi eleito com a bandeira do bolsonarismo, ‘’mas tem feito uma gestão muito mais preocupada com a técnica do que com a questão extrema ideológica”. Wagner criticou, ainda, um governador que não recebe o presidente da República por questão partidária e ideológica.

‘’Lula (PT) vai a São Paulo, Tarcísio faz a obrigação institucional dele e recebe o presidente da República, e a gente vê bolsonaristas reclamando. Então, há uma contradição muito grande. Quer dizer que, quando o presidente é de direita e o governador é de esquerda, o governador tem obrigação de receber o presidente, e quando é o contrário, não? Então, essa incoerência que me afasta um pouco’’, disse Wagner, que terá, no dia 3 de agosto, a candidatura homologada à Prefeitura de Fortaleza.

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