Cármen Lúcia diz que ‘resposta será dada’ aos propagadores de notícias falsas

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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou que a Justiça Eleitoral trabalhará de forma célere e que uma “resposta será dada” aos propagadores de fake news e informações fraudulentas nas eleições municipais de 2024. A ministra falou com a imprensa na noite deste domingo (27/10), no Centro de Divulgação das Eleições (CDE), no TSE.

A ministra foi provocada sobre o caso de suposta notícia falsa divulgada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que ligou o crime organizado ao candidato derrotado à prefeitura da capital paulista Guilherme Boulos (PSol).

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“Todas as denúncias de desinformação são encaminhadas para a Polícia Federal (PF), ou para a polícia estadual, ou para o Ministério Público. Hoje nós temos um centro de enfrentamento de desinformação. Todo processo é investigado”, disse a ministra.

Na tarde deste domingo, o governador de São Paulo disse, em coletiva de imprensa, que a polícia do Estado havia interceptado bilhetes que supostamente seriam do PCC pedindo votos a Guilherme Boulos.

O psolista entrou com um processo na Justiça Eleitoral de São Paulo para tornar Tarcísio inelegível, além de cassar a chapa de Ricardo Nunes (MDB). Ele também protocolou uma notícia-crime contra o governador e prefeito no TSE. Boulos chamou a informação de “laudo do segundo turno”, se referindo ao laudo falso divulgado por Pablo Marçal (PRTB) que o ligava ao consumo de cocaína.

Cármen Lúcia também informou que houve 5.234 alertas de desinformação só neste domingo de segundo turno. Apesar do número, a ministra disse que os casos mostram o êxito da Justiça Eleitoral em coibir a prática. “Um caso [de São Paulo] em meio a 102 municípios e 30 milhões de eleitores mostra que as instituições estão funcionando”, afirmou.

Também participaram da coletiva final das eleições municipais de 2024 os ministros Gilmar Mendes, Cristiano Zanin, Nunes Marques, Edson Fachin, André Mendonça, Antonio Carlos Ferreira, Floriano de Azevedo Marques, Isabel Gallotti, Ramos Tavares, além do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Beto Simonetti.

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