Chicago no chão e o dólar no céu: veja os impactos nos preços da soja

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O mercado brasileiro de soja teve negócios pontuais nesta quinta-feira (1). Houve movimentação envolvendo a safra nova, com os agentes aproveitando os melhores momentos da flutuação cambial.

Ainda assim, foram poucos lotes negociados. Os preços ficaram de estáveis a mais altos. O dólar disparou, mas a queda de Chicago impediu uma valorização expressiva das cotações domésticas.

Passo Fundo (RS): subiu de R$ 132 para R$ 133

Região das Missões: aumentou de R$ 131 para R$ 132

Porto de Rio Grande: valorizou de R$ 138 para R$ 139

Cascavel (PR): estabilizou em R$ 129

Porto de Paranaguá (PR): ficou estável em R$ 138

Rondonópolis (MT): subiu de R$ 127 para R$ 129

Dourados (MS): cresceu de R$ 123 para R$ 124

Rio Verde (GO): valorizou de R$ 122 para R$ 123

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira em baixa. O mercado atingiu os menores níveis em quatro anos, pressionados, principalmente, pelo clima nas lavouras norte-americanas, que seguem favoráveis a uma produção cheia.

O mercado também sofreu pressão hoje do clima de maior aversão ao risco no financeiro. O petróleo recuou e o dólar subiu frente a outras moedas, tornando as exportações norte-americanas menos competitivas.

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 132.000 toneladas de soja para a China, para entrega na temporada 2024/25.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, com início em 1º de setembro, ficaram em 376.400 toneladas na semana encerrada em 25 de julho.

Para a temporada 2024/25, foram mais 632.100 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 400 mil e 1,2 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas.

Contratos futuros

Foto: Pixabay/ Arte Canal Rural

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 5,50 centavos de dólar, ou 0,34%, a US$ 10,09 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,16 1/2 por bushel, com perda de 6,00 centavo ou 0,58%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 0,50 ou 0,15% a US$ 316,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 41,45 centavos de dólar, com perda de 0,87 centavo ou 2,05%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,43%, sendo negociado a R$ 5,7349 para venda e a R$ 5,7329 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6324 e a máxima de R$ 5,7435.

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