No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Chocolate brasileiro cresce nos países árabes, mas ainda longe do potencial

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Foto: Pixabay

As exportações de chocolate brasileiro para a Liga Árabe aumentaram 4,39% entre janeiro e agosto deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando US$ 16,06 milhões, de acordo com a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.

Embora o volume exportado tenha recuado 4,54%, para 4,43 mil toneladas, o valor médio por tonelada subiu 9,35%, atingindo US$ 3.623,84. Esses números referem-se às exportações para os 22 países membros da organização regional.

Líderes na compra de chocolate

O Iraque se destacou como o terceiro maior importador de chocolate brasileiro na região, registrando um aumento de 101% nas compras, alcançando 395 toneladas. À frente dele, estão os Emirados Árabes Unidos, com 475 toneladas importadas, representando um pequeno recuo de 4,09%, e a Arábia Saudita, que absorveu 2,36 mil toneladas, uma queda de 2,43% em relação ao ano anterior.

Segundo o gerente de inteligência de mercado da Câmara Árabe, Marcus Vinicius, 97% das exportações brasileiras para a Liga Árabe são preparações de cacau recheadas, barras, tabletes e paus, produtos de alto valor agregado.

Ele também destaca que os países do Golfo atuam como hubs de reexportação, o que pode ser uma vantagem para marcas que buscam se internacionalizar.

Participação ainda modesta

Apesar do crescimento recente, o Brasil ainda tem uma participação modesta no mercado árabe. Um exemplo é o caso dos Emirados Árabes Unidos, que importaram US$ 1,64 milhão em chocolate brasileiro de janeiro a agosto, mas movimentam cerca de US$ 460 milhões anualmente com importações de chocolates de países como Turquia, Holanda, Itália e Egito.

O aumento dos preços do chocolate foi influenciado pela alta nos preços do cacau, que subiram significativamente devido a pragas e problemas climáticos que afetaram até 20% das safras da Costa do Marfim e Gana, responsáveis por 56% da produção mundial.

As cotações futuras do cacau na CBOT de Chicago dobraram, ultrapassando US$ 7 mil por tonelada, enquanto na bolsa de Londres, os preços subiram até 47% neste ano.

As entidades do setor cacaueiro preveem um déficit global na oferta de cacau nos próximos anos, indicando que o cenário pode demorar para se normalizar.

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