Chuvas no RS: um alerta para SC; O suposto acordo pró-Seif em SP; Michel Temer em SC entre outros destaques

Spread the love

Faça parte do grupo do SCemPauta no WhatsApp. Não será aberto aos debates; será apenas para o envio das informações que divulgamos. Clique no link para acessar! Qualquer problema, favor entrar em contato via WhatsApp: 49985048148

Chuvas no RS – Imagem: Divulgação

A eleição deste ano exigirá dos candidatos a prefeito em algumas regiões, a exemplo do Vale do Itajaí, foco em uma questão de extrema importância: o que fazer em relação às enchentes. O exemplo do Rio Grande do Sul é um recado bem claro do que pode ocorrer quando Estado e municípios não se planejam para eventos climáticos que têm se repetido nos últimos anos em escala menor, mas que já deveriam ter servido de aviso de que algo muito maior poderá ocorrer nos próximos anos em Santa Catarina.

Levantar esse assunto não é alarmismo. É um alerta para uma realidade que amanhã poderá bater à nossa porta, a exemplo do estado vizinho. E isso exigirá de todos os candidatos neste ano, e principalmente em 2026, um debate adequado a respeito da situação. Uma questão é: até quando haverá a regularização de áreas hoje habitadas, mas que estão em lugares irregulares que podem ser afetados por enchentes e deslizamentos?

Uma medida que não será fácil, mas que é necessária, é a avaliação do deslocamento de algumas cidades ou bairros. Pois, ao contrário do que se divulga, que regularizar a situação de moradias em locais ocupados ou invadidos é uma questão de cidadania, a verdade é que o único ato que realmente fará com que as famílias sejam tratadas como devem pelo poder público é quando puderem viver em residências legalizadas, com escrituras, mas, acima de tudo, em locais não sensíveis aos efeitos climáticos.

Em vários municípios, as mesmas ruas já passaram por inúmeros alagamentos e o que acontece? Quando a água baixa, as pessoas voltam para suas casas por falta de opção para onde ir. Portanto, um plano de realocação se faz necessário, além de investimentos reais nas barragens já existentes e na construção de outras que sirvam para impedir a invasão das águas.

Em suma, nesta eleição o que menos importa é o número do partido ou quem é Bolsonaro ou petista. O que importa de fato, e o eleitor terá que entender, é quem apresentará propostas que resolvam a vida real das pessoas em todos os aspectos, que conheça o município e que saiba oferecer uma perspectiva de ações estruturantes em prol de uma população amedrontada pelo filme de terror que acomete o Rio Grande do Sul.

Plano estratégico

Chegou a hora de o Governo do Estado parar de ignorar a necessidade de ter uma boa relação com o Governo Federal. O governador Jorginho Mello (PL), em um ato que se requer de um líder, precisa se aproximar de Brasília, esquecer um pouco o embate ideológico, que, aliás, assumiu por mero pragmatismo, não por crença, e encabeçar junto com seu colega Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, mais do que um movimento. Um grande projeto em conjunto para os dois estados do Sul que mais sofrem com as ações do clima. Após o que está ocorrendo no estado vizinho, o governo Lula (PT) será receptivo a ações preventivas, já que a União ainda sentirá o peso nos seus cofres da reconstrução do estado gaúcho. Grandes oportunidades aparecem nas crises, e o governador tem uma em suas mãos para fazer a diferença em prol da população.

Decretos

Oito municípios decretaram Situação de Emergência por causa das fortes chuvas no estado. São eles: Passo de Torres, Sombrio, São João do Sul, Balneário Gaivota, Jacinto Machado, Maracajá, Araranguá e Rio do Sul.

Jerry pensa na majoritária

O secretário de Estado da Infraestrutura Jerry Comper, após ler a coluna de sexta-feira, reafirmou o desejo de permanecer no cargo. Ele voltou a repetir que, após meses “apanhando no cargo”, agora que estão ocorrendo as ações, é o momento de ficar. Quanto ao que escrevi sobre ele desejar ser vice do governador Jorginho Mello (PL), Comper se limitou a dizer que no momento não pensa no assunto, mas que não descarta disputar uma vaga na majoritária estadual na convenção do MDB para 2026.

Olhando os números

Em relação a 2026, o secretário de Estado da Infraestrutura Jerry Comper faz o seguinte cálculo: ele representa uma região que tem a associação com o maior número de municípios, que é a do Alto Vale do Itajaí (AMAVI). Comper lembra que, dos 28 municípios, 14 têm prefeituras do MDB, sendo que 11 em chapa pura. Quando se elegeu a estadual, fez cerca de 34 mil votos na região. Por isso, acredita que poderá ter força na convenção para 2026.

Suposto acordo 1

Um jornal de São Paulo divulgou que, no pacote para livrar o senador Jorge Seif Júnior (PL) da cassação, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) deixou de nomear para o comando do Ministério Público Paulista o primeiro da lista tríplice apresentada a ele, por ser um desafeto do ministro do STF e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes. Quem foi nomeado foi o procurador Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, terceiro da lista, porém, defendido por Moraes e pelo ex-procurador Mario Sarrubbo. Se realmente houve o acordo, parece que Tarcísio já fez a sua parte.

Suposto acordo 2

Pelo menos em um ponto, a informação sobre a escolha do novo comando do Ministério Público do Estado de São Paulo fecha. Não seguindo a tradição, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) escolheu o terceiro da lista. Embora ele possa escolher qualquer um dos três, o que o levaria a não escolher o primeiro, e tampouco o segundo colocado? Agora, se houve um acordo com o ministro Alexandre de Moraes, isso não será possível provar. Mas, se houve, usaram Santa Catarina para um acerto que em nada interessa ao nosso estado. E para piorar essa situação, repito, se realmente ocorreu, é que o presidente nacional do PSD, partido do ex-governador Raimundo Colombo, Gilberto Kassab, que é o homem forte do governo Tarcísio, também é amigo do novo procurador-geral, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa. Kassab apoiaria um acordo contrário aos interesses de seu partido?

O julgamento

Para o senador Jorge Seif Júnior (PL) se salvar da cassação, é preciso apenas que prove que não é verdade o que está sendo acusado. O empresário Luciano Hang, por exemplo, foi um declarado cabo eleitoral de Seif. Sendo cabo eleitoral, ele não poderia ter usado as aeronaves da Havan para fazer campanha, e isso ocorreu. Além disso, Seif precisa explicar as imprecisões em sua prestação de contas a respeito do uso de helicópteros. Por exemplo: como conseguiu, em um prazo de cinco ou seis horas, sair de carro de São Miguel do Oeste e chegar no Vale do Itajaí? Se comprovar, é justo que permaneça no cargo. Agora, o que não pode é Santa Catarina ser incluída num suposto acordo que em nada interessa ao nosso estado e, o pior, fere a justiça.

Temer em SC

Temer, Mauro e o chefe de gabinete André Bernardi – Imagem: Divulgação

O ex-presidente da República Michel Temer (MDB) estará novamente em Santa Catarina. A confirmação é do presidente da Assembleia Legislativa, Mauro De Nadal (MDB), que esteve em São Paulo para fazer o convite pessoalmente. Temer será um dos palestrantes do Congresso de Direito Constitucional que o parlamento promoverá em novembro para celebrar os 35 anos da Constituição Estadual. Serão três dias de evento e, além da presença de Temer, estão confirmados os nomes dos ministros André Mendonça e Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, do ministro Antonio Anastasia, do Tribunal de Contas da União e deputados estaduais da época da criação da Constituição de Santa Catarina.

Prosa política

Além do convite, o encontro também serviu para discutir política e a atual conjuntura do Brasil. Foi consenso entre o ex-presidente da República Michel Temer (MDB) e o presidente da Alesc, Mauro De Nadal (MDB), a necessidade de o país parar com as brigas políticas e olhar para frente: “A eleição passou faz tempo. Fomos eleitos para trabalhar e resolver os problemas das pessoas, não para ficarmos nos ofendendo em redes sociais. Isso não leva a nada, não ergue pontes”, destacou De Nadal à coluna.

Ignorância

Tudo o que um político não pode ser é ignorante. Quando um líder é desprovido de bom senso, de inteligência e de uma visão humanista, ele atrasa o desenvolvimento de uma população. O prefeito de Barra do Sul, Valdemar Baraúna da Rocha (Progressistas), demonstrou ter algumas dessas características em uma entrevista à rádio FM Litoral, quando disse que a tragédia do Rio Grande do Sul se deve a um recado de Deus e que lá seria um centro… Neste momento ele é interrompido, mas concluiu afirmando “que não agrada aos olhos de Deus”. Além disso, ele fala de uma estatística, sem mencionar fonte, que o Rio Grande do Sul é o estado onde menos tem igrejas. Um verdadeiro desrespeito com uma população que está sofrendo uma das maiores tragédias da história.

PDT e a oposição

Pensando em unir todas as forças de oposição em uma única candidatura ao Executivo Municipal de Balneário Camboriú, o pré-candidato a prefeito do PDT, Allan Schroeder, esteve reunido com o pré-candidato a prefeito do PSB, o empresário e ex-vereador Claudir Maciel. A discussão se deu em torno de pontos que compõem o programa “Balneário Camboriú para quem a vive”, apresentado por Schroeder.

Líderes empresariais

O Lide, em parceria com o Instituto Bertol de Compliance e Governança, realiza hoje, no LK Design Hotel, um evento para líderes empresariais. O início está marcado para as 18h30. Na oportunidade, serão promovidos debates e palestras com os empresários Jaimes Almeida, fundador do Grupo Almeida Júnior, e José Koch, cofundador do Grupo Koch.

Coluna dos leitores

Não fique de fora da Coluna dos Leitores do próximo sábado. Envie o seu comentário sobre os acontecimentos da política catarinense através do WhatsApp (49.98504-8148).

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *