CNA defende participação do agro nas metas climáticas da COP29

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Foto: CNA

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reforça a importância de garantir meios de implementação para ações climáticas no setor agropecuário. A entidade alerta que o governo federal não deve definir novas metas de redução de gases de efeito estufa – Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) – a partir de 2031 sem incluir o setor agropecuário e suas especificidades.

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O posicionamento faz parte das propostas que a CNA levará à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), em novembro, no Azerbaijão.

No documento divulgado, a CNA destaca que o financiamento é um dos principais desafios para viabilizar as metas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. A entidade sugere a diversificação das fontes de financiamento e afirma que o Brasil deve se preparar para garantir os meios de implementação de sua NDC na COP30, quando sediará a conferência, em 2025.

Segundo a CNA, a agropecuária brasileira é essencial para a segurança alimentar e a mitigação dos impactos climáticos globais.

Entre os pontos considerados prioritários pela CNA estão o avanço nas negociações sobre o mercado de carbono, a ampliação do financiamento para o setor e a adoção de ações cooperativas que envolvam os setores agrícolas e energéticos.

A entidade defende que o Brasil mostre liderança nas discussões climáticas, demonstrando seu compromisso com a produção sustentável e a preservação ambiental.

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