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Atacado pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, por conta das preocupações manifestadas pelo Copom sobre o mercado de trabalho, e com as recorrentes pressões do governo em torno da taxa de juros, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, usou a entrevista do relatório trimestral de inflação para fazer uma defesa do trabalho da instituição.
Campos Neto ressaltou que a missão principal da autoridade é entregar a inflação na meta e destacou que preços sem controle afetam sobretudo a população mais carente, aumentando a desigualdade. E citou o caso da Argentina.
O chefe do BC destacou que o processo de convergência da inflação à meta em curso está ocorrendo com o “mínimo de custo para a sociedade”. Para sustentar o argumento, ele citou que o crescimento econômico e o emprego têm dado surpresas positivas nos últimos tempos.
Com o declarado aumento da incerteza na última ata do Copom, por fatores como o mercado de trabalho mais aquecido, aumentou o risco de o BC reduzir o ritmo de corte de juros a partir de junho. Na próxima reunião, em maio, um corte de 0,5 ponto já está contratado. Para o BC, houve pouca alteração no cenário base (o que, ele não disse, seria um indício de corte de 0,5 ponto em junho também), mas as incertezas, entre elas a derivada da situação do mercado de trabalho estar pujante, estão maiores e justificam maior cautela em termos de sinalização da autoridade monetária.
Mas esse maior risco de um ritmo mais contido de cortes da Selic tem implicações políticas que já começaram a ficar evidentes. Não só pela declaração de Marinho, como também pelo próprio ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que disse nesta quarta-feira (27), na Fiesp, que esperava que o BC não se assustasse com os dados do Caged, mostrando criações de mais de 306,1 mil empregos.
Haddad tem periodicamente cobrado juros mais baixos pelo BC, e o Ministério da Fazenda fez um estudo na semana passada para tentar defender que o mercado de trabalho não tem pressionado a inflação.
Na coletiva do relatório, o diretor de política econômica do BC, Diogo Guillen, demonstrou não querer acirrar o debate sobre se a taxa de desemprego estaria já abaixo da “taxa natural”, aquela que não pressiona a inflação. Disse que não diria qual a estimativa do BC para esse indicador, sendo completado por Campos Neto, que lembrou que o mercado tem grande dispersão sobre esse índice.
Guillen afirmou que o BC prefere trabalhar com os dados de rendimentos, que refletiria melhor se o mercado está ou não excessivamente aquecido. Mas também não informou qual seria o ritmo de crescimento da renda do trabalho que o BC considera compatível com o cenário base, que pressupõe que o nível de ociosidade da economia (hiato do produto) chegue no fim do ano dentro dos -0,6% do PIB projetado.