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Comer bacon, cachorro-quente e outras carnes vermelhas processadas com frequência pode aumentar em até 13% o risco de ter demência, afirma novo estudo. As descobertas são significativas, principalmente porque a carne vermelha processada continua sendo predominante na dieta média das pessoas — entre 63% e 74% das pessoas na América do Norte comem esses alimentos diariamente, estimam especialistas.
Para determinar suas dietas gerais, os pesquisadores deram aos participantes questionários examinando seu consumo de vários itens alimentares a cada dois a quatro anos. Itens como bacon, mortadela, cachorro-quente, salame e salsichas, entre outros, foram considerados “carne vermelha processada”. Carne bovina, hambúrguer, cordeiro e porco foram considerados opções de carne vermelha não processada. Uma porção de carne vermelha foi definida com cerca de 90 gramas e os participantes foram separados em três grupos com base em seu consumo médio.
As altas quantidades de gorduras saturadas, sódio e nitratos encontradas em bacon, cachorro-quente, mortadela e outros produtos os tornam ultraprocessados. Estes tipos de alimentos têm sido associados ao declínio cognitivo, bem como a um maior risco de doenças cardiovasculares, certos tipos de câncer e mortalidade geral. Mesmo quando a carne vermelha não é processada, ela ainda não é totalmente considerada saudável. De acordo com a pesquisa, carne vermelha como carne bovina, cordeiro e porco foram associadas a um risco aumentado de câncer colorretal, de próstata e de pâncreas.