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O mercado global de soja enfrentou um desempenho substancialmente negativo em termos de valor durante 2024, com os preços do grão apresentando uma desvalorização significativa de cerca de 21% entre janeiro e o final do ano. De acordo com o analista e consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, a principal razão para essa queda foi o aumento da oferta global de soja, aliado à menor ocorrência de problemas climáticos na safra brasileira 2023/24.
“Este cenário foi particularmente relevante, visto que o ciclo anterior havia sofrido com uma drástica redução da área plantada nos Estados Unidos, o que resultou em um menor potencial produtivo”, lembra Silveira. A produção dos EUA na safra 2023/24 foi estimada em 113,2 milhões de toneladas, o que limitou suas exportações e manteve os estoques finais em cerca de 9,3 milhões de toneladas.
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Desempenho da América do Sul
No entanto, a América do Sul, especialmente o Brasil e a Argentina, se destacaram neste cenário de oferta abundante, apesar dos desafios climáticos globais, como o fenômeno El Niño. “A safra brasileira foi robusta, mas não atingiu seu potencial máximo devido às questões climáticas”, explica Silveira. Com isso, o Brasil colheu mais de 150 milhões de toneladas, tornando-se uma das maiores colheitas da história, mas ainda assim aquém das 165 milhões de toneladas que poderiam ter sido alcançadas com condições climáticas mais favoráveis.
A Argentina, que havia enfrentado uma quebra histórica na safra anterior, apresentou uma impressionante recuperação, com produção estimada em cerca de 50 milhões de toneladas. “Esse volume não só renovou a posição da Argentina como um importante player no mercado de farelo de soja, mas também impulsionou as exportações em 2024”, destaca o consultor.
Exportações e dinâmica de preços
Apesar de uma produção recorde, o Brasil registrou uma redução nas exportações de soja em 2024 em comparação ao ano anterior, com volumes estimados em 98 milhões de toneladas. Essa queda se deu em um contexto de oferta global elevada e preços pressionados. Silveira aponta que, além da oferta abundante, fatores como as variações cambiais e os custos logísticos também contribuíram para as flutuações nos preços do grão ao longo do ano.
A situação começou a mudar no final do terceiro trimestre e início do quarto trimestre, quando a menor disponibilidade de soja, tanto no Brasil quanto no restante do mundo, começou a sustentar os preços.
“O Centro-Oeste brasileiro, por exemplo, observou uma elevação significativa do basis, refletindo as dinâmicas de compradores e vendedores ajustando suas expectativas”, comenta Silveira. Esse ajuste foi particularmente evidente na indústria de esmagamento de soja, que enfrentou dificuldades para garantir suprimentos adequados, pressionando os preços do óleo de soja para altas expressivas.
Competitividade brasileira no mercado global
Durante o primeiro semestre de 2024, as exportações brasileiras de soja foram intensas, com o Brasil se mostrando bastante competitivo, especialmente para a China, principal comprador da soja nacional. No entanto, à medida que o ano avançava, o ritmo das exportações desacelerou devido à menor disponibilidade interna e ao aumento da oferta global, com destaque para a produção argentina.
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