No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Confira a análise e projeções do mercado da soja

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Colheita, soja, plantação
Fotos:Jaelson Lucas / AEN

O mercado da soja segue em um cenário de pressão, com diversos fatores impactando as cotações e as expectativas para os próximos meses. Conforme dados da plataforma Grão Direto, a safra argentina, que enfrentava sérios prejuízos devido à falta de chuvas, recebeu uma melhora nas previsões climáticas, o que trouxe um alívio parcial para a produtividade, mas não foi suficiente para conter a baixa nos preços registrados em Chicago.

Nos Estados Unidos, as tensões comerciais com a China voltaram a crescer após a imposição de tarifas de 25% sobre as importações chinesas a partir de 1º de fevereiro, o que pode redirecionar a demanda para a soja brasileira, beneficiando as exportações do país.

A economia brasileira também vive momentos de incerteza, com o Copom elevando a taxa de juros para 13,25% ao ano, buscando controlar a inflação, enquanto o dólar sofreu uma retração de 1,35%, encerrando a semana cotado a R$ 5,84.

No mercado físico, a soja continua pressionada, com as regiões apresentando novas quedas, sem força para registrar altas consistentes. Em Chicago, o contrato de soja para março de 2025 fechou a US$ 10,44 por bushel, uma queda de 1,04% na semana, enquanto o contrato para maio de 2025 também registrou recuo, encerrando a US$ 10,60 por bushel.

O que esperar do mercado da soja?

Para os próximos dias, as previsões indicam chuvas persistentes no Sudeste e Sul do Brasil, o que deve dificultar a secagem da soja e atrasar o início da colheita. No Centro-Oeste, algumas áreas já iniciaram a dessecação, mas a alta umidade e a continuidade das chuvas impedem avanço. Este atraso deve resultar em uma grande oferta de soja na segunda quinzena de fevereiro, o que pode pressionar os prêmios de exportação para baixo.

A logística também é um ponto de atenção. O volume elevado de soja a ser colhido na segunda quinzena de fevereiro pode gerar gargalos no transporte e na armazenagem. O aumento nos custos de armazenagem, devido à umidade elevada dos grãos, e o reajuste nos preços do diesel devem impactar ainda mais a estrutura logística.

No cenário cambial, o dólar deve continuar forte devido às tensões entre China e Estados Unidos, o que pode redefinir dinâmicas de comércio global. No Brasil, a manutenção da taxa de juros elevada e o cenário fiscal instável também contribuem para um ambiente de incertezas, o que pode gerar volatilidade nos preços da soja.

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