No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Consultoria eleva previsão da safra de soja do Brasil para 151,2 milhões de toneladas

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A safra brasileira de soja na temporada 2023/24 deve totalizar 151,25 milhões de toneladas, segundo nova estimativa divulgada nesta sexta-feira (12) pela Safras & Mercado. A projeção representa uma retração de 4,2% em relação à safra anterior, que somou 157,83 milhões de toneladas.

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Em março, a consultoria previa uma produção de 148,601 milhões de toneladas de soja.

O ajuste para cima se deve ao avanço da colheita em todo o país, que proporcionou uma visão mais precisa da produtividade média das lavouras.

A área plantada com soja na safra 2023/24 deve alcançar 45,62 milhões de hectares, um aumento de 2,1% em relação aos 44,68 milhões de hectares da temporada anterior.

Apesar do aumento da área, a produtividade média deve recuar de 3.550 kg/ha para 3.332 kg/ha, impactada por condições climáticas desfavoráveis em algumas regiões.

“O destaque fica para o Rio Grande do Sul, que tem potencial para registrar sua maior safra da história, se tornando o segundo maior produtor nacional”, afirma Luiz Fernando Gutierrez Roque, analista e consultor da Safras & Mercado.

No Centro-Oeste, destaque para o aumento da produtividade média esperada para o estado do Mato Grosso, onde as lavouras semeadas e colhidas mais tardiamente trouxeram resultados muito melhores do que as semeadas precocemente, beneficiadas pela melhora climática registrada a partir de janeiro.

Já no Mato Grosso do Sul, foi feito um ajuste negativo na produtividade média, com parte das lavouras trazendo resultados menores do que o esperado inicialmente.

No Sudeste, destaque para a redução do potencial produtivo do estado de São Paulo, com parte das lavouras também trazendo resultados inferiores ao esperado.

“No Nordeste, o avanço dos trabalhos de colheita na Bahia revela que o potencial produtivo do estado é melhor do que esperávamos, havendo surpresa positiva nas produtividades”, acrescenta Roque.

Além da soja, produção estimada de milho também cresce

Já para o milho, a Safras & Mercado projeta uma produção de 126,128 milhões de toneladas na safra 2023/24, um ligeiro aumento em relação à estimativa de fevereiro (125,862 milhões de toneladas), mas abaixo das 140,057 milhões de toneladas colhidas na temporada anterior.

O ajuste se deve à revisão da produção na safra de verão, que permanece em 25,592 milhões de toneladas, e à redução na estimativa da safrinha, agora projetada em 86,627 milhões de toneladas.

A área total de milho na safra 2023/24 deve alcançar 20,885 milhões de hectares, queda de 6,3% em relação aos 22,280 milhões de hectares da temporada anterior. A produtividade média das lavouras deve ficar em 6.039 kg/ha, acima dos 6.020 kg/ha previstos no levantamento anterior, mas abaixo dos 6.286 kg/ha registrados na safra 2022/23.

A produção de milho de verão no Centro-Sul do Brasil deve atingir 25,592 milhões de toneladas, sem alterações em relação à estimativa anterior. A área a ser cultivada na safra 2023/24 é estimada em 3,972 milhões de hectares, também sem mudanças, e a produtividade média deve ficar em 6.443 kg/ha.

Para a safrinha 2024, a Safras & Mercado projeta uma produção de 86,627 milhões de toneladas, abaixo das 87,006 milhões de toneladas previstas em fevereiro e do recorde de 99,098 milhões de toneladas colhidas na safra 2023.

A redução se deve à expectativa de queda na produção de milho nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, por conta de chuvas irregulares. Essa queda foi parcialmente compensada pelas melhores condições climáticas em estados como Goiás e Mato Grosso.

A área cultivada com milho na safrinha 2024 deve ficar em 14,598 milhões de hectares, 5,6% abaixo dos 15,467 milhões de hectares cultivados no ano passado. A produtividade média deve recuar para 5.934 kg/ha, menor que os 6.407 kg/ha da safra passada e os 5.951 kg/ha previstos anteriormente.

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