Crianças e adolescentes visitam Corpo de Bombeiros de Vitória

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Crianças e adolescentes que frequentam o Centro de Convivência Bela Vista tiveram a oportunidade de conhecer as instalações, equipamentos e profissionais do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo. A visita guiada aconteceu na tarde desta terça-feira (8), quando eles ainda tiveram a oportunidade de circular no caminhão dos bombeiros.

O que para muitos pode parecer uma simples visita para matar curiosidade do grupo, para a equipe que atua no espaço significou uma forma de falar sobre sonhos e, principalmente, demonstrar que os sonhos de crianças e adolescentes devem ser protegidos.

O coordenador do Centro de Convivência Bela Vista, Carlos Barbosa, contou que a proposta da visita nasceu, após uma das crianças, que participava das atividades no espaço expressar o desejo de ser bombeiro.

“A partir disso, vimos a oportunidade de falar com eles sobre direitos que crianças e adolescentes têm desde o sonhar com o que podem ser no futuro, de  viver em segurança, e até mesmo da proteção. Essa ação marca o início das nossas conversas e, também, atividades internas alusivas ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes – que é em 18 de maio”, comentou Carlos.

Sonhos como os de Guilherme Felipe, de 8 anos, Carina Brito Silva, 7, Benjamin Ribeiro dos Santos, 8, e de Lívia França, 11. Os olhares atentos e de admiração de Lívia demonstravam a alegria e a surpresa de estar dentro do quartel do Corpo de Bombeiros, conhecendo como é feito desses profissionais. “É muito legal. Fiquei surpresa. Não quero ser bombeira, mas da Marinha. Gosto das Forças Armadas”, revelou a menina.

Era nítida a expressão de admiração da menina Carina Brito Silva ao ver a movimentação dos bombeiros e ao tocar nos equipamentos pela equipe para os salvamentos e resgate de pessoas. O universo mágico aos olhos das crianças e adolescentes deixou o menino Benjamin certo de quer ser “bombeiro ou, policial militar. Gosto dos dois”, disse ele.

Já o sonho de Guilherme se manteve intacto mesmo após a visita. Ao ser questionado sobre o que já pensou ser quando estiver na fase de escolher uma profissão, Guilherme nem precisou nem parou para esperar o final da pergunta.  “Quero ser jogador de futebol, tia. Eu quero isso”, falou ele. Ao ser perguntado se estava gostando de conhecer outra profissão, o menino disse que sim. “Estou muito feliz aqui. Tudo aqui é muito legal. Mas, ainda, quero ser jogador de futebol”, declarou ele.

A secretária de Assistência Social de Vitória, Cintya Schulz, enfatizou que os Centros de Convivência cumprem com o papel de atuarem no fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, mas acima de tudo de serem um espaço para diálogos, reflexões e de proteção, principalmente, dos sonhos de crianças e adolescentes. “Não existe futuro sem o presente”, disse a secretária.

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