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A deputada federal Amália Barros (PL-MT) não resistiu ao tratamento de saúde após a retirada de um nódulo no pâncreas e veio à óbito, neste domingo (12), aos 39 anos de idade. A morte foi confirmada por meio de uma nota de pesar publicada nas redes sociais da parlamentar.
Vice-presidente Nacional do PL Mulher, Amália estava hospitalizada desde o dia primeiro de maio e, no dia 2, se submeteu à cirurgia no pâncreas.
Logo após o primeiro procedimento, a deputada passou por uma segunda operação, denominada pela equipe médica de “reabordagem cirúrgica”. Amália permaneceu internada na UTI em estado grave.
Familiares chegaram a comunicar, na noite desse sábado, que Amália passaria por mais uma cirurgia, por conta de complicações no fígado. Ela não resistiu, porém, à gravidade da doença.
ATUAÇÃO POLÍTICA
Amália exercia o primeiro mandato na Câmara Federal e atuava, ao lado da ex-primeira-dama Michele Bolsonaro, no PL Mulher. Michele é a presidente do PL Mulher, Amália exercia o cargo de vice-presidente.
Ao falar sobre o estado de saúde da amiga, Michele, durante um evento PL em Aracajú, nesse sábado, pediu orações para Amália e afirmou que ‘acreditava em um milagre’.
‘’Nós cremos no milagre muito grande na vida da Amália. Ela já passou por 15 cirurgias pra não perder o globo ocular. Perdeu o rim nessa estrada, lutando pela vida. E eu creio que Deus está no controle de todas as coisas. Creio que ela vai sair muito mais forte dali porque ela está lutando para viver. Ela é forte e eu peço que vocês orem por ela. Para que ela tenha vida para continuar a missão dela’’, disse Michele.
Amália dá nome a uma lei sancionada pelo então residente Jair Bolsonaro, que reconhece brasileiros com visão monocular como pessoas com deficiência. A deputada perdeu a visão do olho esquerdo aos 20 anos, após uma infecção por toxoplasmose. Ela chegou a passar por 15 cirurgias, mas em 2016 precisou remover o olho e passou a usar um globo ocular.