No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

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Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Dino autoriza operação da PF envolvendo venda de destinação de emendas a hospital no RS

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A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (13/2), operação para investigar desvios no uso das emendas parlamentares destinadas ao Hospital Ana Nery, localizado na cidade de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul. A operação EmendaFest foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). As verbas foram repassadas pelo deputado Afonso Motta (PDT-RS), que não é alvo de buscas. Os autos estão em sigilo.

De acordo com as investigações, foram identificados, até o momento, três pagamentos pelo hospital por “serviços de captação de emendas parlamentares”, que totalizam R$ 509,4 mil reais.

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Na decisão, Dino determina o bloqueio dos R$ 509 mil das contas dos envolvidos e autoriza buscas domiciliares, apreensão de celulares e computadores e o afastamento das funções públicas de Lino Rogério da Silva Furtado, secretário parlamentar do deputado Afonso Motta; e de Cliver André Fiegenbalfm, do diretor administrativo da Metroplan, fundação estadual de planejamento metropolitano, que gere, por exemplo, o sistema de transporte metropolitano coletivo de passageiros.

De acordo com as investigações da Polícia Federal, a organização captava recursos por meio de indicação de emendas parlamentares, e, em contrapartida, recebiam comissão de 6% sobre o valor captado. A PF juntou nos autos mais de 100 páginas com transcrição de conversas de WhatsApp e um contrato de prestação de serviços.

O parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) mostra que a investigação iniciou após a descoberta de conversas extraídas do celular de Cliver Fiegenbaum, que agia como o lobista da operação. Em uma das conversas, o secretário parlamentar Lino Rogério sugere o envio de emendas, pelo deputado federal Afonso Motta, em favor do hospital, mediante o pagamento da propina.

Na decisão, Dino destaca que não existe ainda nenhum pedido da PF e da PGR envolvendo autoridade com prerrogativa de foro no STF. No entanto, a investigação está no Supremo por referir-se a investigações decorrentes de verbas destinadas por parlamentar federal. Assim, somente a Corte pode supervisionar a investigação sobre a existência, ou não, do envolvimento do parlamentar com o desvio dessas emendas.

O JOTA tentou contato com Cliver André Fiegenbalfm, Lino Rogério da Silva Furtado e o deputado Afonso Motta, mas até a publicação da reportagem, não obteve resposta. O espaço segue aberto.

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