Disputa para Prefeitura de São Paulo tem empate triplo entre Nunes, Boulos e Datena

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A segunda rodada da pesquisa Genial/Quaest para a Prefeitura de São Paulo mostra um empate técnico triplo em dois dos cinco cenários do primeiro turno, aumentando a incerteza sobre a liderança. O levantamento ouviu 1.002 eleitores presencialmente entre 25 e 28 de julho. O nível de confiança é de 95% e o registro na Justiça Eleitoral é SP-06142/2024.

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Principais candidatos: No cenário com todos os 11 pré-candidatos, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) lidera numericamente com 20% das intenções de voto, seguido de perto pelo apresentador José Luiz Datena (PSDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), ambos com 19%.  Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos, os três estão tecnicamente empatados.

Demais candidatos: O coach Pablo Marçal aparece com 12%, enquanto a deputada federal Tabata Amaral (PSB) tem 5%. O deputado federal Kim Kataguiri (União) e Maria Helena (Novo) têm 3% cada. Eleitores indecisos somam 8%, e 9% declaram que votarão em branco, nulo, ou não votarão.

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Sem Datena

Na simulação sem Datena, Ricardo Nunes ganha quatro pontos e vai a 24% das intenções de voto, enquanto Guilherme Boulos ganha três pontos e chega a 22%. Eles são seguidos por Pablo Marçal com 15%, Tabata Amaral com 8%, Maria Helena com 5% e Kim Kataguiri com 3%. Eleitores indecisos somam 9%, e 14% dizem que votarão em branco, nulo, ou não irão votar. Em relação à pesquisa anterior, de junho, os resultados oscilaram dentro da margem de erro.

Simulação de 2º turno

A pesquisa traz apenas três simulações de segundo turno:

Nunes x Boulos: Nunes venceria Boulos por 45% a 32%, uma vantagem de 13 pontos. Indecisos são 6%. Votos brancos e nulos, além daqueles que não pretendem votar, somam 17%.

Nunes x Marçal: Nunes venceria Pablo Marçal por 46% a 22%, uma vantagem de 22 pontos. Indecisos são 8%. Votos brancos e nulos, além daqueles que não pretendem votar, somam 24%.

Nunes x Tabata: Nunes ganharia de Tabata Amaral por 47% a 26%, uma vantagem de 21 pontos. Indecisos são 7%. Votos brancos e nulos, além daqueles que não pretendem votar, somam 20%.

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Influência dos apoios aos candidatos em São Paulo

A pesquisa também perguntou sobre a influência dos apoios políticos. Para 51% dos eleitores, o próximo prefeito de São Paulo deveria ser independente. Outros 28% preferem que o prefeito seja aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto 16% gostariam que tivesse o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O apoio de Bolsonaro é rejeitado por 75% dos eleitores, o de Lula por 66%, e o do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) por 68%.

Com o apoio de Lula, o candidato do PSOL passa de 23% para 28% das intenções de voto. O apoio de Bolsonaro faz Nunes oscilar negativamente, de 26% para 25%. Tabata Amaral oscila positivamente, de 8% para 10%, com o apoio do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Já Maria Helena oscila negativamente, de 6% para 4%, com o apoio do governador Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais.

Avaliação da gestão de Ricardo Nunes em São Paulo

Apesar de numericamente à frente, o governo Nunes é considerado regular por 36% dos entrevistados. A gestão é vista como positiva por 33%, negativa por 22%, e 9% não souberam ou não responderam. A reeleição de Nunes continua a dividir o eleitorado: 48% dizem que o prefeito merece ser reeleito, enquanto 46% avaliam que não.

Em resposta espontânea sobre o problema mais grave da cidade de São Paulo, a violência continua na liderança, com 27%, seguida pela saúde, com 16%. Para 84% dos entrevistados, o atual prefeito não está resolvendo o problema da segurança, e 72% dizem o mesmo sobre a saúde.

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