No mundo atual, a percepção das dificuldades não pode mais se dissociar do remanejamento dos quadros funcionais.
Pensando mais a longo prazo, a percepção das dificuldades possibilita uma melhor visão global dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

pensamento do dia

Assim mesmo, a complexidade dos estudos efetuados ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Eleição de JG: Alesc impõe uma forte derrota a Jorginho; Clima de tensão na Segurança Pública; Ajuste em BC – E outros destaques

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Júlio Garcia foi eleito para mais um mandato como presidente da Alesc – Imagem: Marcelo Lula

No início da atual legislatura na Assembleia Legislativa, iniciou-se um forte movimento capitaneado pelo deputado estadual Júlio Garcia (PL) pela presidência de Mauro De Nadal (MDB). Contrariado, o governador se propôs a melar a movimentação e entrou no jogo para construir uma candidatura adversária. Chamou o deputado Zé Milton Schaffer (Progressistas) e propôs a ele a presidência com total apoio do Partido Liberal.

Após isso, iniciou uma movimentação através de alguns parlamentares do PL para tentar derrubar o projeto de Nadal e Garcia. Porém, não contavam com a habilidade e agilidade do pessedista e do emedebista, que conseguiram, com o apoio de alguns outros parlamentares, construir uma maioria de 26, que ficou conhecida como o G-26 e derrubou as pretensões do PL. Vale dizer, que o Partido Liberal só conseguiu um espaço na mesa por um gesto para a manutenção da já conhecida harmonia da Alesc.

Agora, não foi diferente. Antes mesmo da eleição municipal, Jorginho já pensava em uma forma de impedir que Júlio Garcia fosse o próximo presidente. Esperou passar o pleito para agir de forma mais contundente, quando reuniu a bancada estadual do MDB na já conhecida conversa da Agronômica. Além de oferecer secretarias, Jorginho foi além. Desacompanhado de qualquer assessor ou secretário de Estado, revelou que desejava ver o MDB seguir na presidência através de Mauro De Nadal. Foi então que ofereceu o apoio do PL para alterar a Constituição do Estado e permitir a reeleição na mesma legislatura, com o objetivo de reconduzir Nadal ao cargo.

Ao saber que tal mudança era juridicamente impossível, já que o emedebista não poderia ser novamente presidente mesmo que a regra do jogo fosse alterada, Jorginho ofereceu a vaga para os deputados Antídio Lunelli e Fernando Krelling. Usando a máquina pública para pressionar alguns parlamentares, tentou impedir de todas as formas a eleição de Garcia, mas, em novembro passado, percebeu que não havia mais jeito, tanto pela articulação feita por Garcia, acompanhado de um grupo de deputados, quanto pelo desgaste político.

Além disso, as denúncias pesadas que surgiram em relação ao Ciasc desarticularam o governo e criaram um sentimento, em muitos deputados, de que se aproximar de Jorginho naquele momento seria um risco, já que ninguém sabia o que poderia surgir sobre o caso.

As definições

O deputado estadual Júlio Garcia (PSD) avançou lentamente, trabalhando de forma discreta, sem expor com quem conversava. Por gozar da confiança dos deputados, que sempre exaltaram uma de suas principais marcas — a palavra —, foi conquistando apoios. Até mesmo dentro da bancada emedebista houve adesões ao projeto do hoje presidente.

No PL, Ivan Naatz foi o primeiro liberal a se manifestar favoravelmente a Garcia. Carlos Humberto Silva, Ana Campagnolo e Marcius Machado também tinham preferência pelo pessedista.

O governador Jorginho Mello (PL) só percebeu que não tinha mais qualquer chance de emplacar um presidente quando, durante o Alesc Itinerante em Chapecó, surgiu aquela foto de Júlio Garcia ao lado dos três deputados da bancada do Progressistas, que anunciaram apoio à sua eleição. A partir daquele dia, uma enxurrada de fotos e declarações de apoio selou o desfecho da disputa. Jorginho viu que a eleição estava batida e não havia mais qualquer movimento a fazer. Restou-lhe anunciar um apoio vazio, sem efeito algum. E foi assim que entendeu, mais uma vez, que não tem a força que pensa ter ao ponto de dominar um poder independente como a Assembleia Legislativa.

Recado

A eleição do deputado estadual Júlio Garcia (PSD) para presidir a Assembleia Legislativa equilibra as forças no Estado. O governador Jorginho Mello (PL) tentou dominar o parlamento, mas saiu derrotado e com o gosto amargo de saber que não terá o poder absoluto como planejou. Em suma, a força dos deputados evitou que a Alesc se tornasse um cartório do governo. E o recado ficou bem claro no discurso do novo presidente: “Porque esse parlamento tem valor quando não nos curvamos. Ele tem valor quando nos impomos. Ele tem valor quando, sem nos curvarmos e nos impondo, defendemos os interesses maiores do nosso estado de Santa Catarina”, afirmou Garcia. O novo presidente também destacou que trabalhará em harmonia com os demais poderes, porém, resguardando a total independência.

Choque de realidade

A segunda derrota do governador Jorginho Mello (PL) na Assembleia Legislativa serve como um claro recado. A máquina pública não pode tudo, ainda mais em um governo que tem se mostrado, no mínimo, problemático em diversos aspectos. Ao contrário do que tem sido dito por seus seguidores, Jorginho não terá a chapa que sonha para o pleito de 2026.

Palavra

Quando o deputado estadual Mauro De Nadal (MDB) começou a construir seu projeto para presidir a Assembleia Legislativa nos dois primeiros anos da atual legislatura, Júlio Garcia (PSD) se retirou do caminho e se somou ao projeto do emedebista. Ao conversar com alguns deputados naquele momento, ouvi de parlamentares de diversos partidos que gostariam de ver Garcia como presidente. Questionei-o sobre essas manifestações, e ele me deu uma resposta muito direta. Com semblante sério, olhou e disse: “Por mais honroso que seja um cargo, eu não quebro minha palavra. Eu vou apoiar o Mauro”, afirmou o pessedista.

Contexto

Para contextualizar, não se tratava de uma rejeição ao deputado Mauro De Nadal (MDB), mas de um desejo de alguns parlamentares de ver Júlio Garcia (PSD) como presidente. No entanto, ele manteve sua palavra, e De Nadal assumiu o comando da Alesc, deixando a presidência na semana passada com a aprovação dos demais 39 deputados. Como me disse uma fonte, o emedebista estruturou a Alesc, não com gastos excessivos, mas com ferramentas e pessoal que deram agilidade aos trabalhos do parlamento. Mauro, a exemplo de Garcia, é um daqueles nomes que, se for novamente deputado estadual, poderá voltar a presidir a Casa.

Blocos

A Assembleia Legislativa terá quatro blocos parlamentares:

MDB e PSDB

PT e PSOL

PSD, União Brasil e PRD

Podemos, Republicanos e Novo

Nova mesa

Com 38 votos favoráveis e duas ausências, a nova Mesa Diretora do Parlamento catarinense será composta pelos deputados: Fernando Krelling (MDB) como 1º vice-presidente, Padre Pedro Baldissera (PT) 2º vice-presidente, Ana Campagnolo (PL) 1ª secretária, Marcos da Rosa (União) 2º secretário, Lucas Neves (Podemos) 3º secretário e Oscar Gutz (PL) 4º secretário.

Foco no Oeste

Na primeira reunião online da Secretaria de Estado da Comunicação, o novo secretário, Bruno Oliveira, pediu total atenção dos servidores do setor às notícias da região Oeste. A ordem é focar em notícias positivas do governador na região. Oliveira quer criar um laço entre Jorginho Mello (PL) e o Oeste, pelo fato de ser a região do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), que será o adversário do liberal na disputa ao Governo do Estado no próximo ano.

Reajuste

Se o governador Jorginho Mello (PL) mantiver o reajuste aos servidores da segurança pública, que anunciei ontem à noite com exclusividade, terá grandes problemas. A proposta, que deve ser anunciada hoje, de 20% pago em três vezes, gerou grande revolta entre os servidores. Outro problema será com as demais categorias, que também reclamaram ao saber que ficarão de fora do reajuste.

Ajuste em BC

A prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan (PSD), termina seu primeiro mês de gestão apresentando um severo ajuste fiscal para equilibrar as contas do município. A questão é clara: a Câmara de Vereadores precisa aprovar os projetos enviados pelo Executivo para equilibrar as despesas, qualificar a arrecadação e otimizar os gastos públicos, o que refletirá diretamente nos serviços prestados à população. O debate é árduo e difícil, tanto para a prefeita quanto para os vereadores, mas trata-se de uma questão de responsabilidade. Ou aprovam as medidas, ou os impactos virão em breve, e a população saberá a quem cobrar. Juliana propõe a redução do ITBI e o lançamento de um novo Refis. No entanto, também enfrenta desafios na reforma da dívida do BC Previ, tentando resolver nos próximos anos o rombo atuarial deixado pelo ex-prefeito Fabrício Oliveira (PL), que chega à casa dos R$ 500 milhões. Além disso, assume outro problema: o plano de saúde do funcionalismo, que chegou a custear até cirurgias estéticas, tem um déficit mensal de R$ 659 mil.

IPTU de BC

O ex-prefeito Fabrício Oliveira (PL) contratou e pagou R$ 10 milhões por um estudo da planta de valores de Balneário Camboriú. Apesar de ser o “pai da criança”, não a embalou, mesmo com a proposta pronta desde o ano passado. Após as eleições, o então secretário da Fazenda encaminhou a minuta do projeto ao gabinete de Fabrício, que engavetou a proposta e não a enviou para a Câmara de Vereadores. O objetivo era claro: segurar o projeto para deixar o ônus nas mãos da prefeita Juliana Pavan (PSD). Tanto é verdade que o vereador Renan Bolsonaro (PL) publicou um vídeo questionando o projeto de lei enviado à Câmara, que altera a planta de valores genéricos — base para a cobrança do IPTU.

Fake

O vereador Renan Bolsonaro (PL) acusou a prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan (PSD), de aumentar o IPTU, mas omitiu que o projeto foi encomendado por seu mentor político, Fabrício Oliveira (PL). A proposta de Juliana ao Legislativo coloca em vigor a planta genérica elaborada na gestão anterior, mas faz uma compensação nas alíquotas entre 2% e 2,5% para toda a cidade. O projeto divide o município em sete grandes áreas e reduz a alíquota em todas elas. Na Avenida Atlântica, a mais valorizada, a alíquota do IPTU predial passa para 0,7%. Nos bairros, o percentual é ainda mais baixo, chegando a 0,2% na alíquota predial do bairro Nova Esperança, nas imediações do Expocentro.

Topázio na Fecam

O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), foi eleito para a presidência da Federação Catarinense de Municípios (Fecam). O espaço é importante para que ele comece a se construir como uma liderança de maior envergadura. Atualmente, Topázio é um prefeito de capital que venceu apenas uma eleição e segue sendo apenas um projeto de liderança política — daquelas que têm o poder de discutir e construir projetos maiores, como uma candidatura ao Governo do Estado. Ele tem potencial, mas essa realidade ainda está distante.

Policiais se manifestam

Segue mais uma manifestação enviada por um grupo de policiais. Segue:

“O que falar do atual comandante geral, vendo sua batata assar, cada dia, chegando ao ponto de ficar insustentável sua permanência a frente da tropa, conseguindo um feito já mais conquistado antes por um comandante-geral, desagradar gregos e troianos, (praças e oficiais). Agora apelou para um elogio coletivo a toda tropa, após estar passando por um processo de duras críticas.

Só que o comandante geral esquece que a tropa não quer elogio apenas, e tão pouco sua piedade, pois isso só é feito pelos tiranos e ditadores. O comandante geral, está no terceiro ano de comando, e segue se preocupou para rever junto ao governador nosso reajuste salarial, ajustar as escalas, autorizar a escala, 24×72 para as especializadas e batalhões. Mas preferiu arrochar, aplicar a linha de perseguição e superioridade aos subordinados. Preferiu apoiar um auxílio fardamento que apenas dá para comprar a metade da farda, mas isso o Sr não explicou para governador.

O que falar das suas operações, dos arrochos que a tropa está recebendo multiplicaram-se a cada dia. Agora ao 45 do segundo tempo, vendo sua gestão ser avaliada como a pior de todos os anos de existência da polícia militar, vem dar um elogio coletivo? A tropa não quer apenas elogios, eles não colocam comida na mesa do policial, que sai todos os dias de casa para defender a sociedade. A tropa quer a sua saída imediatamente. Que o governador coloque um comandante geral humano e gestor, um comandante que valorize não apenas com palavras ao vento ou com elogios quando a água comece a bater na bunda.

O comandante geral não entendeu que a tropa não aceita mais seu comando tirano, baseado em perseguições e recheado de desavenças do passado. O governador tem que entender de uma vez, que a permanência do atual comandante geral é um desastre, que custará a ele milhares de votos em 2026.  Mas não precisava ser vidente para saber o que aconteceria na gestão do Coronel Pelozato, só fazer uma análise do seu passado, por onde ele esteve trabalhando, na sua maioria dos anos mobilizando na força na nacional, servindo os governos do PT, em Brasília.

Servindo fielmente ao Partido dos Trabalhadores, partido que ele tanto critica hoje. Suas passagens pelos governos de esquerda sempre foram recheadas de brigas e desligamentos para retorno a SC. Uma pena que o governador se encontra em uma película de deficiência visual, e como sempre quem paga e tropa e a sociedade que juntas estão vendo que apenas foram promessas de campanhas” – Policiais insatisfeitos

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